Neste sábado (15), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, pontuou que o autoritarismo é alimentado pelas promessas não cumpridas do regime democrático, especialmente no que se refere à prosperidade e às oportunidades para todos.
A declaração foi feita durante as comemorações dos 40 anos da redemocratização do Brasil, um marco na história, que marca a transição do país sob o comando do ex-presidente José Sarney em 1985, após 21 anos de ditadura militar. Barroso afirmou que, apesar das falhas, o Brasil está "muito melhor" do que há quatro décadas.
O ministro expressou um tom otimista em relação ao futuro, enfatizando seu compromisso com a democracia. Ele disse: "Nesse momento em que há escuridão no horizonte global, nós podemos ser as luzes do caminho".
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também comentou sobre a data em seu perfil na rede social X, antes conhecida como Twitter. Lula ressaltou a necessidade de "defender a democracia de quem planeja a volta do autoritarismo".
Além das palavras de Barroso e Lula, o ex-presidente Sarney compartilhou em um texto exclusivo no portal da CNN e reafirmou seu orgulho em afirmar: "A democracia não morreu em minhas mãos; ao contrário, floresceu". Durante as celebrações, Sarney destacou a importância da vigilância constante ao enfatizar que o preço da liberdade é a eterna vigilância.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), também se manifestou sobre a relevância da democracia, considerando-a um "princípio básico" e "inegociável". Em sua declaração, garantiu que continuará a utilizar a Constituição como guia na defesa do Brasil e dos brasileiros.
Essas declarações ressaltam a importância da democracia no cenário atual e o compromisso dos líderes em proteger os direitos e liberdades conquistados ao longo das últimas quatro décadas.