O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e Gleisi Hoffmann (PT-PR) planejam uma reunião para discutir as prioridades do governo federal na Câmara, bem como as demandas dos partidos do centrão. A boa relação política entre ambos é considerada um aspecto positivo para a articulação do governo no Congresso. O encontro, que poderá ocorrer neste domingo (9) dependendo das agendas de ambos, será uma das primeiras ações de Gleisi como nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
Gleisi será empossada na nova função na segunda-feira (10), às 15h, em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Com a nova responsabilidade, ela terá o desafio de fortalecer a base aliada do presidente Lula no Congresso e gerenciar as insatisfações de siglas do centrão.
No mesmo dia em que foi indicada ao cargo, em 28 de fevereiro, Gleisi se reuniu com líderes partidários e recebeu felicitações de Hugo Motta e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Ambos foram informados diretamente pelo presidente Lula, por meio de uma ligação, sobre a escolha de Gleisi para a função. Antes disso, outros nomes do Centrão também foram considerados para o cargo.
Na Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi terá que trabalhar em estreita colaboração com Motta e Alcolumbre. Essa secretaria é responsável por intermediar os interesses do governo no Legislativo, além de atuar junto a partidos, entes federativos e organizações da sociedade civil. A atuação da SRI envolve diretamente a negociação de pautas prioritárias do Executivo.
A deputado Gleisi Hoffmann foi escolhida para substituir Alexandre Padilha, que assumirá o Ministério da Saúde, tomando o lugar de Nísia Trindade. Essas mudanças fazem parte da reforma ministerial promovida pelo presidente Lula, cuja expectativa já existia desde o ano anterior. Antes dessa definição, Gleisi havia sido considerada para liderar a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente sob responsabilidade de Márcio Macêdo.
Para garantir sua entrada na equipe ministerial, Gleisi antecipou sua saída da presidência do PT. O senador Humberto Costa (PT-PE) foi indicado para assumir a liderança temporária da sigla até julho, quando o partido se reunirá para eleger um novo presidente nacional.
Esse novo papel de Gleisi é crucial não só para o fortalecimento das relações políticas, mas também para a implementação das políticas do governo. O sucesso dessa articulação poderá impactar diretamente a capacidade do governo de aprovar suas pautas no Congresso, especialmente em um momento de desafios políticos e sociais. Dessa forma, o apoio do centrão pode ser determinante para a estabilidade do governo Lula nos próximos anos.
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