O Bolsa Família, um dos pilares dos programas sociais no Brasil, inicia seu cronograma de pagamentos para março de 2025 no dia 18. Os beneficiários são organizados conforme o Número de Identificação Social (NIS), e aqueles cujo NIS termina em 1 serão os primeiros a receber o benefício. O calendário vai até o dia 28, quando os que possuem NIS final 0 poderão também acessar seus pagamentos.
Além dos pagamentos regulares, há um espaço destinado a um auxílio-gás, que ajuda a atenuar o impacto do preço do gás de cozinha nas finanças das famílias. Este auxílio é concedido em meses pares e é baseado no valor médio nacional do botijão de gás de 13kg, conforme informações disponibilizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para ser considerado elegível ao Bolsa Família, a renda mensal de cada membro da família não pode exceder R$ 218. Para calcular se a família se enquadra nesse critério, é preciso reunir a renda total e dividi-la pelo número de integrantes. Se o resultado obtido for inferior a R$ 218, a família pode solicitar a inclusão no programa.
Além disso, os beneficiários devem cumprir algumas exigências, como manter crianças e adolescentes na escola, proporcionar acompanhamento pré-natal para gestantes e assegurar que as carteiras de vacinação estejam atualizadas. Tais condições têm o objetivo de garantir que as famílias não apenas recebam apoio financeiro, mas também acesso a serviços essenciais nas áreas de saúde e educação.
Para se tornar um beneficiário do Bolsa Família, é imprescindível estar registrado no Cadastro Único (CadÚnico), que é a ferramenta utilizada pelo governo federal para incluir famílias de baixa renda em diversos programas sociais. O cadastro deve ser feito nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), disponíveis nas prefeituras.
É crucial destacar que figurar no Cadastro Único não garante automaticamente a inclusão no Bolsa Família. Esse cadastro é uma etapa preliminar para que a inscrição seja analisada, e os selecionados são escolhidos com base nas regras propostas pelo programa.
Os beneficiários do Bolsa Família conseguem acessar os valores através do aplicativo Caixa Tem, que facilita a movimentação financeira e elimina a necessidade de ir até uma agência da Caixa Econômica Federal para fazer o saque. O aplicativo também oferece um cartão virtual que pode ser utilizado para compras em estabelecimentos, aceitando a função de débito.
Adicionalmente, os saques podem ser feitos em terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes bancários, além dos caixas das agências. Esta flexibilidade tem como finalidade facilitar o acesso ao benefício, assegurando que as famílias consigam utilizá-lo de forma prática e eficiente.
O Bolsa Família ainda disponibiliza benefícios extras para famílias com crianças pequenas, gestantes e adolescentes. Por exemplo, o Benefício Variável Familiar Nutriz assegura a essas mães seis parcelas de R$ 50 para bebês com até 6 meses, promovendo uma alimentação adequada. Também é oferecido um adicional de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos entre 7 a 18 anos, assim como um suplemento de R$ 150 para famílias com crianças até 6 anos.
Se todos os critérios forem cumpridos, o valor total do pagamento pode atingir R$ 800.
Esses benefícios adicionais foram criados para atender as necessidades específicas das famílias, assegurando que elas tenham suporte financeiro adequado para cuidar de seus membros mais vulneráveis. Assim, o programa não apenas oferece uma assistência financeira, mas também promove o bem-estar e o desenvolvimento das famílias beneficiárias.