O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez uma análise da queda na popularidade do governo liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vinculando essa diminuição à comunicação e ao aumento nos preços dos alimentos. Durante uma conversa com jornalistas, nesta quarta-feira (26), antes de um evento promovido pelo BTG Pactual, ele afirmou: “Quando você tem um movimento de preços de alimento, principalmente, você mexe com a popularidade de qualquer governo e nós precisamos ajustar e dialogar muito com os setores produtivos.”
Recentes pesquisas demonstram que a percepção negativa em relação à gestão de Lula aumentou, principalmente em São Paulo, conforme dois levantamentos divulgados no mesmo dia.
Rui Costa também destacou a importância de não se deixar levar por oscilações nas pesquisas: “Quem governa não pode nem se entusiasmar quando a pesquisa vem boa, nem ficar deprimido quando não vem boa. É necessário identificar o que melhorar e, se necessário, aprimorar a comunicação, pois a avaliação também é resultado da percepção do que está sendo realizado.”
O ministro enfatizou que a falta de informação pode interferir na avaliação pública: “Se as pessoas não têm a informação, a percepção, eventualmente, não vão poder avaliar se não conhecem.” Ele reforçou a necessidade de aperfeiçoar a comunicação do governo e de capilarizar as informações, garantindo que a população esteja ciente das iniciativas adotadas pela administração federal.
Além disso, Rui Costa abordou o impacto das fake news, afirmando que é essencial ajustar a comunicação para que informações falsas não se disseminem antes das verdadeiras. “Nós precisamos ajustar a comunicação para que o fake news, que a versão falsa, não chegue antes da notícia verdadeira, porque, quando isso ocorre, você vai perder sempre,” enfatizou.
Quanto à percepção sobre os precios dos alimentos, o ministro reconheceu que realmente estão “caros” e que isso é uma realidade compartilhada pela população. Costa afirmou: “A população acha que os alimentos estão caros e, de fato, os alimentos estão caros. Há uma expectativa forte de que haverá uma supersafra, portanto, até o meio do ano, nós teremos uma queda nos preços dos alimentos… é algo cíclico.”
O cenário atual exige uma reação do governo não apenas no aspecto econômico, mas também um esforço na comunicação para que a população seja bem informada sobre as ações e políticas que visam melhorar suas condições de vida.
Portanto, a análise de Rui Costa sobre a influência de preços e comunicação é um indicativo claro de que desafios persistem, e a forma como o governo se comunica pode fazer toda a diferença na percepção pública e na aprovação popular.
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