Após a divulgação da pesquisa Datafolha, que revelou uma queda de 11 pontos percentuais na avaliação positiva do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, membros do Partido dos Trabalhadores (PT) expressaram a necessidade de acelerar a reforma ministerial. Essa mudança é vista como uma ação crucial para melhorar a capacidade de articulação do governo diante de um ambiente político desafiador.
Rogério Carvalho, líder do PT no Senado, declarou: “Está na hora. A reforma já está caindo de madura.” A perspectiva é que a remodelação nas equipes do governo possa fortalecer a posição de Lula, particularmente em relação à condução de narrativas que têm sido desfavoráveis ao Palácio do Planalto. O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, segundo informações, está enfrentando as dificuldades inerentes ao cargo, o que elevou as tensões entre os aliados.
Membros do partido defendem que aqueles que se unirem à gestão atual devem estar dispostos a robustecer o governo em sua comunicação e estratégia. Há uma crítica implícita em relação ao desempenho de alguns ministros, que não estariam contribuindo adequadamente para enfrentar a chamada "guerra de narrativas". Os petistas enfatizam a importância de uma comunicação eficaz, que evite transformar conquistas em críticas.
Entre os desafios mencionados, destacam a crise do Pix e o aumento nos preços dos alimentos, que, segundo aliados, têm contribuído para a queda na popularidade de Lula. Eles apontam que uma comunicação mais cuidadosa poderia ajudar a projetar as iniciativas positivas do governo de maneira mais eficaz.
Em conversas reservadas, alguns membros da equipe de Lula expressam preocupação com a percepção de que o governo perdeu oportunidades valiosas para implementar mudanças nesse cenário. A expectativa agora é que Lula ative o chamado “modo turbo” em seu projeto eleitoral, buscando reforçar a base de apoio e melhorar sua relação com a sociedade.
Com um cenário político cada vez mais desafiador e a pressão por resultados crescendo, a urgência em executar a reforma ministerial se torna um tópico crítico para a sobrevivência política de Lula e a estabilidade de seu governo.