A Força Aérea Brasileira (FAB) conquistou a 17ª posição entre as mais poderosas do mundo segundo um estudo da Global Fire Power, que analisa o poderio militar de diversas nações. Um incidente em outubro de 2024 destacou a importância da proteção feita pela Aeronáutica brasileira.
No evento, a FAB interceptou uma aeronave PA-28 Cherokee que entrou clandestinamente no espaço aéreo do Brasil, especificamente em Lábrea, um município do Amazonas. Durante essa operação, o piloto, que não tinha um plano de voo e desrespeitou as ordens de deixar o território, tentou realizar um pouso forçado em uma área descampada perto da Rodovia Transamazônica. Após pousar, ele ateou fogo no avião e fugiu, tendo a Polícia Federal assumido a investigação do caso.
A pesquisa que gerou o ranking considerou 145 países que têm aviões militares, abrangendo caças, bombardeiros e aeronaves de transporte, além de outros tipos. No âmbito brasileiro, atualmente existem 195 helicópteros, 46 caças, 206 aviões de treinamento, 111 de transporte, 72 de ataque, 24 de missão especial e dois aviões-tanque.
A Global Fire Power avalia as forças aéreas pelo número e tipo de aeronaves operacionais, incluindo aquelas em uso pelas Forças Armadas, como Força Aérea, Aviação do Exército, Marinha e Fuzileiros Navais. Essa classificação abrange a capacidade de guerra de cada nação em terra, mar e ar, utilizando critérios tradicionais e levando em conta mais de 60 fatores específicos, como mão de obra, equipamentos e recursos financeiros.
Com a introdução dos novos caças supersônicos F-39 Gripen, o poderio aéreo do Brasil está prestes a ser ampliado. Após 16 anos de desenvolvimento, estas aeronaves, produzidas pela sueca Saab, serão integradas ao 1º Grupo de Defesa Aérea, o esquadrão encarregado de introduzir o modelo no Brasil.
A expectativa é que os Gripen venham a substituir gradualmente os caças F-5M, que estão em operação no país desde 1975 e passaram por processos de modernização pela Embraer até 2020.
Até 2027, o Brasil deve receber um total de 36 aeronaves do modelo F-39 Gripen, que possuem a capacidade de atingir uma velocidade máxima de 2.400 km/h, podendo alcançar altitudes de até 16 mil metros. Com essa performance, é possível realizar o trajeto entre o Rio de Janeiro e São Paulo, que é de 365 km, em apenas 12 minutos.
Os novos caças contam com sensores e radares avançados, além de um sistema inteligente para a detecção de alvos, o que faz do Gripen a mais moderna aeronave em operação na América Latina. Em seguida, confira o ranking dos 15 países com as forças aéreas mais robustas do mundo.
Esses dados revelam a competitividade e evolução das forças aéreas ao redor do planeta. Com a crescente modernização, a FAB segue atenta às novas necessidades de defesa e proteção do espaço aéreo brasileiro. Não deixe de compartilhar suas opiniões sobre a força aérea do Brasil e sua posição no ranking mundial nos comentários abaixo!