O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do público-alvo para a vacinação contra a dengue, decisão que ocorreu após a confirmação da morte de uma criança de 11 anos em São Paulo em decorrência da doença. A autorização, divulgada na sexta-feira, dia 14 de fevereiro de 2025, só se aplica às doses que estão dentro do prazo de validade e aos estoques disponíveis para as unidades de saúde.
A tragédia, que aconteceu no dia 30 de janeiro, foi divulgada pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) no dia 10 de fevereiro. Esta é a primeira morte oficialmente confirmada por dengue na capital paulista em 2025. A menina, cuja identidade não foi revelada, vivia na região de Ermelino Matarazzo, situada na zona leste da cidade.
As autoridades de saúde estão realizando investigações para identificar os possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, especialmente na área onde ocorreu o óbito. Até o momento, já foram registrados mais de 2.851 casos de dengue em São Paulo, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde.
No contexto atual, a vacinação contra a dengue tem tido baixa adesão, o que preocupa as autoridades sanitárias. As novas diretrizes visam otimizar o uso das vacinas que estão se aproximando do vencimento, permitindo que crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos também possam ser vacinados.
A escolha de focar a vacinação nesse grupo etário se justifica pela necessidade de proteger os mais jovens e prevenir novos casos potencialmente fatais. A morte da menina está sendo pesquisada pelo Instituto Adolfo Lutz, que é responsável por investigar a epidemiologia das doenças transmissíveis na região e determinar a relação entre a morte e a infecção por dengue.
Com o aumento dos casos de dengue e a autorização para que mais jovens possam receber a vacina, é fundamental que os pais e responsáveis fiquem atentos e procurem as unidades de saúde para vacinar os adolescentes. Medidas preventivas também devem ser enfatizadas, como o combate aos focos do mosquito, que se reproduz em água parada, e o uso de repelentes para redução de riscos de infecções por dengue e outras doenças transmissíveis.
A palavra-chave agora é prevenção. A população deve permanecer vigilante e atuar na eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, que, além da dengue, transmite outras doenças como chikungunya e zika. O envolvimento da comunidade é essencial nesse processo para evitar o agravamento da situação.
Os cuidados devem ser redobrados, principalmente em locais onde casos de dengue tenham sido confirmados, garantindo assim a proteção das crianças e adolescentes. O Ministério da Saúde está mobilizando esforços para garantir que as vacinas sejam administradas de forma eficiente, evitando o desperdício e promovendo a saúde pública.
Essa situação ressalta a importância da imunização e das campanhas de conscientização sobre as medidas preventivas necessárias para o controle das arboviroses.
Por fim, a comunidade deve estar atenta a qualquer sintoma relacionado à dengue, como febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, além de procurar orientação médica ao perceber tais sintomas. Proteger-se e proteger os outros é imprescindível neste momento.