O ex-presidente Jair Bolsonaro segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após ter passado mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte no dia 11 de abril. Desde então, ele tem recebido tratamento intensivo, incluindo uma cirurgia de desobstrução intestinal realizada no dia 13 de abril, mas ainda não há previsão de alta para o político.
Atualmente, Bolsonaro apresenta um quadro clínico estável, embora enfrente a gastroparesia, uma condição que dificulta o esvaziamento do estômago. Isso impede que ele se alimente adequadamente, tanto por via oral quanto por sonda gástrica; dessa forma, ele está recebendo suporte nutricional exclusivamente intravenoso e realizando fisioterapia motora.
Embora haja sinais de melhora nos exames laboratoriais do fígado, a equipe médica não estabeleceu uma data para sua alta da UTI. O ex-presidente não está fazendo alimentação oral, dependendo totalmente do suporte calórico endovenoso. Apesar de ter apresentado movimentos intestinais espontâneos, ainda não está apto a ser alimentado por meio de sonda gástrica ou por via oral.
Bolsonaro continua sua fisioterapia motora como forma de prevenir complicações. Além disso, protocolos para evitar trombose venosa estão sendo rigorosamente aplicados. A equipe médica mantém a recomendação de restrição de visitas, embora relatos indiquem que alguns aliados conseguiram se encontrar com ele recentemente.
A recuperação de Bolsonaro apresenta desafios significativos, principalmente devido à persistência da gastroparesia e à necessidade contínua de suporte nutricional intravenoso. Embora a melhora nos exames do fígado seja considerada um sinal positivo, o cenário atual exige acompanhamento pós-operatório criterioso.
Com a ausência de uma previsão para a alta, o ex-presidente continua sob intensa observação. A sua condição permanece delicada, e as próximas etapas de sua recuperação dependerão do progresso em relação à gastroparesia e à possibilidade de retomar a alimentação normal.