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Redação TNA NASA alertou sobre o asteroide 2024 YR4, que possui 2,1% de chance de colidir com a Terra no dia 22 de dezembro de 2032. Cientistas do Catalina Sky Survey Project, um projeto financiado pela agência espacial, delinearam um possível "corredor de risco" para o impacto. Esta trajetória se estende, principalmente, por regiões densamente povoadas da Ásia, África e América do Sul, incluindo cidades como Chennai, na Índia, e a Ilha de Hainan, na China.
Com aproximadamente 90 metros de diâmetro, o 2024 YR4 é comparável em tamanho à Estátua da Liberdade. Caso ocorra a colisão, a energia liberada seria devastadora, equivalente a uma explosão de até oito megatons de TNT, mais de 500 vezes mais potente do que a bomba atômica lançada em Hiroshima.
O asteroide foi detectado em dezembro de 2023 e, desde então, a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) estão monitorando sua trajetória com telescópios avançados. Esse asteróide é o único atualmente conhecido que apresenta uma probabilidade de impacto superior a 1%, recebendo a classificação de três na Escala de Torino, que avalia o perigo de colisões com a Terra.
Se a colisão ocorrer, as nações que correm maior risco incluem Índia, Paquistão, Bangladesh, Etiópia, Sudão, Nigéria, Venezuela, Colômbia e Equador. Vale ressaltar que o impacto não é um evento garantido, e a localização exata da colisão pode influenciar a gravidade dos danos. As áreas localizadas no final do corredor de risco poderão enfrentar um impacto menos intenso.
O potencial de devastação do 2024 YR4 pode ser comparado ao evento de Tunguska, que ocorreu na Sibéria em 1908, onde um asteroide destruiu aproximadamente 80 milhões de árvores em uma extensão de 2.150 km². No cenário mais catastrófico, os efeitos da explosão poderiam se espalhar por até 18,9 km do ponto de impacto, comprometendo a infraestrutura e causando possíveis perdas humanas.
Nos próximos meses, a NASA e a ESA intensificarão suas observações do 2024 YR4, utilizando ferramentas como o Telescópio Espacial James Webb. Os cientistas planejam empregar sensores infravermelhos para afinar ainda mais seus cálculos sobre o tamanho e a órbita do asteroide, assegurando uma compreensão mais precisa dos riscos que ele representa para o nosso planeta.
A conscientização sobre esses eventos é crucial. É importante que continuemos acompanhando as atualizações sobre o 2024 YR4 e participemos da discussão sobre as medidas que podem ser tomadas para mitigar qualquer risco futuro. Compartilhe suas opiniões e se mantenha informado sobre este importante tópico baseado em ciência.