Um ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos na cidade de Sadaa, no norte do Iémen, deixou 30 corpos recuperados, conforme relatado pela Al Masirah TV, uma emissora controlada pelos rebeldes Houthi. O bombardeio atingiu um centro de detenção que alojava migrantes africanos, revelando a gravidade da operação militar americana na região.
Os Estados Unidos têm intensificado suas operações aéreas no Iêmen, totalizando mais de 800 ataques até o momento, de acordo com informações do comando militar americano. As áreas mais afetadas por esses bombardeios incluem áreas controladas pelos Houthi, como a capital Sanaa e províncias como Amran e Saada. Esses ataques são caracterizados pela falta de clareza quanto aos alvos e ao número de vítimas, dificultando a obtenção de dados precisos sobre a situação no terreno.
A situação humanitária no Iêmen é alarmante, com relatos frequentes de civis sendo mortos ou feridos. Embora a Al Masirah TV tenha reportado que em um ataque recente, oito pessoas foram mortas em Sanaa, o comando militar americano não confirmou oficialmente essas mortes civis. Além disso, um ataque ao porto de Ras Isa, em Hodeidah, resultou em pelo menos 74 mortos e 171 feridos, evidenciando a severidade da situação.
A comunidade internacional enfrenta dificuldades significativas para avaliar a extensão dos danos e das vítimas devido à restrição de acesso às áreas afetadas. Com as contínuas operações militares dos Estados Unidos, a crítica situação humanitária no Iêmen se agrava, afetando milhares de indivíduos que sofrem com a violência e a ausência de infraestrutura básica.
A persistência da violência no Iêmen gera incertezas em diversas esferas, desde a segurança local até a resiliência da população civil. A falta de um plano claro para a paz e a estabilização na região perpetua um ciclo de sofrimento e destruição. Enquanto isso, os rebeldes Houthi e a comunidade internacional monitoram atentamente a situação, esperando que medidas efetivas sejam tomadas para mitigar o impacto sobre a população civil.