Em 2024, o Brasil enfrentou sérios desafios relacionados à educação, com mais de 1 milhão de crianças tendo seus estudos interrompidos devido a eventos climáticos extremos. Essa informação alarmante é parte de um relatório divulgado pelo UNICEF.
Recentemente, a situação ficou ainda mais crítica quando a Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que o início do ano letivo nas escolas públicas do estado seria nesta quinta-feira, dia 13. O motivo por trás desse atraso foi uma intensa onda de calor, com temperaturas que chegaram a exceder 43°C.
Conforme o relatório do UNICEF, o impacto da crise climática na educação é global. No ano passado, pelo menos 242 milhões de estudantes em 85 países experimentaram interrupções em suas vidas escolares devido a condições climáticas adversas. 2024 foi registrado como o ano mais quente da história, trazendo consequências terríveis para a vida educacional dessas crianças.
Outras pesquisas também revelam a gravidade da situação nas escolas. Uma iniciativa da Universidade de Stanford, chamada Equidade Info, em parceria com a Fundação Itaú, apontou que 77% das escolas não possuem um plano de emergência efetivo para desastres naturais. Além disso, 70% dos professores entrevistados relataram que não seguem um currículo que trate especificamente sobre mudanças climáticas e sustentabilidade em suas aulas.
Para debater esses problemas e suas consequências para a aprendizagem, a jornalista Julia Duailibi conversou com Mônica Dias Pinto, chefe de educação do UNICEF no Brasil, para entender como as escolas podem se adaptar a essa nova realidade que a crise climática impõe.
A temperatura média global, que tem flutuado constantemente, elevou-se em até 7°C acima do que seria normal em algumas regiões, resultando em períodos prolongados de ondas de calor. Nos últimos dias, o Brasil foi atormentado por dias consecutivos de calor intenso, levando à mudança no calendário escolar.
As instituições de ensino têm um papel vital em preparar os alunos para os desafios impostos pela crise climática. A falta de um currículo adequado dificulta a formação de uma geração consciente e capaz de lidar com as adversidades climáticas. Com a situação atual, é imperativo que se estabeleçam diretrizes educacionais que abordem essas questões de forma abrangente.
Para minimizar os impactos da crise climática na educação, algumas ações podem ser consideradas:
A crise climática não é apenas uma questão ambiental, mas afeta diretamente o futuro educacional de milhões de crianças. É necessário que todos os setores envolvam-se ativamente para garantir que as gerações futuras não só tenham acesso a uma educação de qualidade, mas que também estejam preparadas para enfrentar os desafios impostos por um mundo em transformação.
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