O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que está novamente em contato com o líder da China, Xi Jinping, desde que tomou posse em 20 de janeiro. Durante uma entrevista com o jornalista Bret Baier da Fox News, exibida na última segunda-feira (10), Trump confirmou: "Sim, eu conversei com ele". Essa declaração foi feita em resposta a uma pergunta sobre se ele havia tido diálogos com Xi desde o início de sua administração.
Trump expressou sua afinidade com o presidente chinês, afirmando: "Eu, por acaso, gosto muito dele, do presidente Xi". Ele destacou que não apenas se comunicou diretamente com Xi, mas também mantém conversas frequentes com os assessores do líder chinês. "Eu conversei com ele, e também falo com as pessoas dele, as pessoas dele vêm o tempo todo, temos uma relação pessoal muito boa", completou.
Além disso, o presidente Trump comentou sobre sua ligação com Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, pontuando que o conhece "melhor do que qualquer um". Isso demonstra a ênfase de Trump em estabelecer laços pessoais com líderes de potências internacionais, uma característica que tem sido uma marca de sua política externa.
No entanto, Trump deixou claro que não tem pressa em discutir as questões comerciais com Xi Jinping, um ponto relevante considerando o recente aumento das tensões entre os dois países. Na mesma data da entrevista, a administração Trump implementou tarifas de 10% sobre as importações chinesas, uma decisão que gerou uma reação rápida de Pequim, que anunciou um conjunto significativo de medidas econômicas como resposta.
A nova rodada de tarifas americanas teve o objetivo de pressionar a China nas negociações comerciais, que já estão sob tensão há meses. O impacto dessas tarifas sobre a economia da China foi uma das preocupações discutidas durante a entrevista, mas Trump parece estar focado em sua estratégia de interação pessoal com os líderes internacionais, o que pode indicar sua abordagem para resolver os conflitos e fomentar o diálogo.
Esses desenvolvimentos marcam um momento interessante nas relações entre os EUA e a China, dois países fundamentais para a economia global. A habilidade de Trump em construir relações pessoais pode ser um fator crucial para futuras negociações, especialmente em tempos de crescente competição comercial.
Com isso, Trump reafirma seu compromisso em manter canais abertos de comunicação e enfatiza a importância das relações interativas entre líderes, uma abordagem que poderá moldar a dinâmica internacional nos próximos anos. Os observadores do cenário internacional irão acompanhar de perto a evolução dessas conversas e suas repercussões não apenas na política dos EUA, mas também no panorama econômico global.