A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) manifestou sua opinião sobre a recente taxação imposta pelos Estados Unidos, afirmando que o Brasil não representa uma ameaça comercial ao país norte-americano. Segundo a entidade, a longa parceria econômica entre as duas nações deve facilitar uma solução viable durante as discussões comerciais que se seguem.
A taxa de 25% sobre as importações de aço e alumínio, implementada pelos EUA, gerou preocupações na Fiesp, que expressou sua desilusão em um comunicado. “Confiamos que as bases deste relacionamento histórico sejam suficientes para que uma solução rápida seja encontrada, com base nas regras internacionais de comércio, em benefício das indústrias tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos”, ressalta a nota divulgada pela Fiesp.
A declaração da Fiesp também toca em um ponto crítico: a tributação afeta diretamente os exportadores brasileiros. Em 2024, os Brasil forneceu 15% do valor importado em produtos siderúrgicos pelos Estados Unidos. Apesar disso, a Fiesp reafirma que o Brasil é um parceiro econômico estratégico.
A entidade recorda a importância das relações comerciais históricas entre Brasil e Estados Unidos, que têm sido sempre baseadas em cooperação e desenvolvimento mútuo. A Fiesp enfatiza que “muitos produtos de origem norte-americana importados pelo Brasil, como máquinas e equipamentos, utilizam-se de regimes especiais de redução tarifária”, o que facilita o acesso de exportadores ao mercado brasileiro.
Além disso, a Fiesp lembra que a relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos completou recentemente 200 anos, período em que o comércio e os investimentos entre os países se fortaleceram, assim como a confiança recíproca. “O Brasil está longe de ser uma ameaça comercial para os Estados Unidos: nas últimas duas décadas, os norte-americanos registraram superávits comerciais com o Brasil em 16 oportunidades”, conclui a nota.
Essas taxas levantadas pelos EUA sobre a importação de aço e alumínio, se deixarem de ser ajustadas, poderão causar um impacto significativo não apenas nas exportações brasileiras, mas também nas indústrias norte-americanas que dependem desses produtos. Por conta disso, a Fiesp enfatiza a necessidade urgente de uma solução colaborativa que beneficie ambos os lados. A história mostra que o diálogo e a parceria têm sido as principais ferramentas para resolver divergências comerciais entre nações.
Com a perspectiva de negociações futuras e a trajetória de colaboração entre as nações em mente, as partes esperam que o bom senso prevaleça e que a relação comercial histórica continue a prosperar. Os envolvidos estão atentos para que as dificuldades atuais sejam um mero desafio temporário a ser superado com diálogo e entendimento mútuo.
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