No último sábado, 8 de fevereiro de 2025, o Hamas liberou três reféns, um ato que faz parte de um acordo de cessar-fogo com Israel. Contudo, as imagens dos homens libertados, que estavam notavelmente magros e pálidos, geraram grande repercussão em Israel. Os cidadãos não ignoraram o estado de saúde dos libertados, que foi descrito como "perturbador" pelo Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas do país.
A condição dos reféns levantou preocupações entre médicos israelenses, que relataram que os homens apresentaram perda de peso significativa, mas garantiram que receberiam a assistência médica necessária. Há relatos de que cerca de 183 prisioneiros palestinos foram trocados por esses reféns, com alguns sendo transferidos da prisão de Ofer, localizada na ocupada Cisjordânia, para Ramallah.
Vídeos associados a esta situação mostram que muitos dos prisioneiros jesus soltos também estavam em condições debilitadas, com um deles tão fraco que teve que ser carregado. O Hamas indicou que dos 111 prisioneiros recentes, alguns estavam enfrentando situações legais não esclarecidas, sendo que 18 deles estavam cumprindo penas de prisão perpétua.
Atualmente, não há informações confirmadas em relação ao estado de saúde dos reféns que continuam sob a custódia do Hamas na Faixa de Gaza. No entanto, tanto médicos quanto autoridades de Israel têm fornecido relatos sobre as condições sob as quais esses indivíduos são mantidos e os possíveis riscos à saúde que enfrentam.
Especificamente, o Hamas declarou que entre os 33 reféns que devem ser liberados em uma fase inicial, 8 já estão mortos. Em uma análise feita no mesmo dia da libertação, Yael Frenkel Nir, vice-diretora geral do Sheba Medical Center, expressedou sua profunda preocupação quanto à saúde daqueles ainda sob o domínio do Hamas. A especialista mencionou que as condições precárias em que alguns reféns foram mantidos resultaram em consequências severas para a saúde física de Ohad Ben Ami, Or Levy e Eli Sharabi.
Relatos anteriores, como os de um coronel do corpo médico militar israelense, revelaram que os primeiros reféns libertados relataram ter sido mantidos em túneis subterrâneos durante meses, enfrentando privação de luz solar e contato humano. “Algumas delas passaram esse tempo sozinhas. Aqueles que afirmaram estar em companhia de outros estavam em melhores condições,” detalhou o coronel Avi Banov.
As reféns indicaram que a qualidade dos cuidados que recebiam melhorou na proximidade de suas libertações, tendo acesso a banhos e roupas limpas, além de uma alimentação um pouco mais adequada. Entretanto, o coronel não divulgou informações sobre a possível ocorrência de tortura ou abuso entre as reféns, respeitando a privacidade das vítimas.
Os três homens libertados no sábado aparentavam estar em situação pior que a dos demais reféns que foram soltos ao longo da trégua iniciada em janeiro, após 15 meses de intensos conflitos. O ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 resultou em mais de 1.200 mortes, segundo dados israelenses. Por sua vez, a ofensiva militar israelense em Gaza contabilizou mais de 47 mil mortes, conforme informações do Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo Hamas.
Além das perdas humanas, o cenário em Gaza é alarmante, com grande parte da infraestrutura destruída e condições humanitárias severas para a população civil. Especialistas apontam que a situação atual é desesperadora e exige atenção e ação imediata da comunidade internacional.
As implicações do conflito persistem e, à medida que se busca uma resolução pacífica, a situação dos reféns e das comunidades afetadas continua a ser uma preocupação central. Para mais informações sobre como essa situação se desenrola, continue acompanhando nosso site e participe da discussão nos comentários abaixo.