A Polícia Civil de São Paulo iniciou uma investigação a respeito da morte de um menino de apenas dois anos, que ocorreu em sua residência no Guarujá. O incidente, que gerou grande comoção, envolveu a criança caindo da cama e posteriormente se engasgando com o líquido de sua mamadeira.
Após a queda, a criança foi socorrida por policiais militares que estavam na base localizada na Avenida Lydio Martins Correa, no bairro Vila Zilda. Os agentes, ao perceberem a situação de emergência, realizaram manobras para desobstruir as vias aéreas do menino que apresentou sinais de asfixia.
Infelizmente, a criança ficou internada na UTI por seis dias e não conseguiu resistir aos ferimentos, vindo a falecer. O tio do menino se apresentou à delegacia para relatar os eventos que levaram à tragédia, explicando que a asfixia se deu após a criança ter ingerido um líquido da mamadeira antes da queda.
Os policiais que atenderam a ocorrência, além de tentarem estabilizar a criança, foram assistidos por um médico que estava nas proximidades e identificou que o menor estava em parada cardiorrespiratória. A partir desse momento, o médico iniciou as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ao chegarem ao local, os profissionais de saúde constataram que a criança havia recuperado a respiração, o que possibilitou seu transporte ao Hospital Santo Amaro (HSA) em estado grave. A unidade hospitalar informou que, apesar de todos os esforços, o menino não resistiu e faleceu na sexta-feira (31).
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) registrou o incidente como uma morte suspeita ou acidental na Delegacia Sede do município, e as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes relacionados a essa perda irreparável.
É importante ressaltar a necessidade de supervisão constante de crianças pequenas, especialmente em relação ao uso de objetos e alimentos que podem levar a acidentes trágicos como este. A comunidade se une em luto por essa perda, refletindo sobre a fragilidade da vida e a importância da proteção e cuidado aos mais jovens.