O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está agendado para se encontrar com o rei Abdullah II da Jordânia no próximo dia 11 de fevereiro. Esta informação foi confirmada tanto por um funcionário da Casa Branca quanto pelo governo jordaniano. Segundo a Casa Branca, a reunião foi solicitada pelo próprio rei.
No mês passado, Trump comentou a jornalistas sobre a conversa que teve com Abdullah, onde abordaram a proposta de construir moradias e realocar mais de 1 milhão de palestinos de Gaza para países vizinhos. "Eu disse a ele que adoraria que você assumisse mais, porque estou olhando para toda a Faixa de Gaza agora e está uma bagunça, é uma bagunça de verdade", afirmou Trump aos repórteres enquanto estava a bordo do Air Force One.
Além de discutir essa proposta significativa, a reunião entre Trump e o rei da Jordânia ocorre em um momento delicado, com a Jordânia ainda envolvida em questões humanitárias. Recentemente, o país abriu um corredor aéreo para enviar remédios a Gaza e iniciou missões de ajuda humanitária em regra com remoções aéreas.
Entretanto, a proposta de realocação tem encontrado resistência significativa. Um grupo importante de nações árabes, incluindo a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita, o Catar e o Egito, manifestou seu desacordo. Estes países emitiram uma declaração conjunta no último sábado, destacando que rejeitam de forma "firme" qualquer tentativa de reassentar ou expulsar palestinos de Gaza.
Os ministros das Relações Exteriores dessas nações expressaram sua intenção de colaborar com a administração Trump em busca de uma solução de dois estados para o conflito no Oriente Médio, reafirmando assim o compromisso com a paz na região.
A reunião entre Trump e Abdullah II está sendo observada de perto, pois o que for discutido poderá impactar não apenas as relações entre os Estados Unidos e a Jordânia, mas também o futuro dos palestinos e a dinâmica do Oriente Médio. Ambos os líderes têm a responsabilidade de encontrar um caminho que leve à estabilidade e paz duradouras na região.
O encontro também pode servir para discutir outras questões pertinentes sobre segurança e cooperação internacional no contexto do Oriente Médio. Com as tensões continuando a crescer, as nações envolvidas estão cientes de que qualquer movimento em direção a uma resolução pacífica é vital.
À medida que a data se aproxima, será interessante acompanhar como essa reunião influenciará os diálogos sobre paz e segurança na região, especialmente em um momento em que os palestinos enfrentam desafios significativos em Gaza.