A recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada na segunda-feira (3), revelou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, possui o maior índice de rejeição entre os potenciais candidatos à presidência da República, com 56% de desaprovação. Em uma situação semelhante, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, segue de perto com 55% de rejeição.
A pesquisa abrangeu 12 nomes dos entrevistados, que tiveram a tarefa de avaliar o nível de conhecimento, o potencial de voto e os índices de rejeição de cada um deles. Os dados foram coletados entre 23 e 26 de janeiro, com a participação de 4.500 brasileiros de 16 anos ou mais. Vale ressaltar que a pesquisa possui uma margem de erro de 1 ponto percentual, além de um nível de confiança de 95%.
Segundo o estudo, Haddad não contaria com o voto de 56% dos brasileiros que afirmam conhecê-lo. Enquanto isso, apenas 24% dos entrevistados afirmaram apoiá-lo, e 20% disseram não conhecê-lo.
No caso de Eduardo Bolsonaro, a situação não é muito diferente. Apenas 22% dele são apoiados, enquanto 23% não sabem quem ele é. Além disso, a pesquisa indica que 55% dos entrevistados não votariam nele, mesmo o conhecendo.
Outros políticos também foram analisados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apresenta uma rejeição de 53%, sendo considerado desconhecido por apenas 6% dos pesquisados, mas conta com o apoio de 41%. O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresenta uma rejeição de 49%, com 47% de apoio e apenas 4% afirmando não conhecê-lo.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem índices de rejeição semelhantes aos de Lula, com 49% de desaprovação. Dessa forma, ela é conhecida e apoiada por 29% dos entrevistados, enquanto 22% dizem não conhecê-la. O cantor Gusttavo Lima aparece na pesquisa com uma rejeição de 50%, sendo apoiado por 29% e também é desconhecido por 21%.
Os resultados da pesquisa ainda destacam que os menores índices de rejeição são atribuídos aos governadores: Ronaldo Caiado (União), com 21%, e Romeu Zema (Novo), com 23%, embora ambos sejam os menos conhecidos entre os entrevistados, segundo a pesquisa Genial/Quaest.