Senador Marcos Rogério comenta indicações para agências reguladoras

Cotado para assumir a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, o senador Marcos Rogério (PL-RO) declarou à CNN que tratará todos os indicados para as agências reguladoras com o "tratamento regular". Ao ser indagado sobre as datas das sabatinas, Marcos Rogério preferiu não confirmar um prazo específico, dizendo: "Primeiro passo é assumir a comissão, dialogar com os partidos políticos e aguardar o governo enviar [as indicações]".

No final de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Senado 17 indicações para cargos de direção em nove agências reguladoras. Todos os indicados deverão passar por sabatina junto aos senadores. Para a área de infraestrutura, o governo indicou Artur Watt Neto e Pietro Sampaio Mendes para os cargos de diretor-geral e diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), respectivamente. Na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Lula nomeou o atual diretor, Guilherme Theo Rodrigues da Rocha Sampaio, para a direção-geral. Além disso, José Fernando de Mendonça Gomes Júnior foi indicado para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM). O senador reforçou: "Todos os nomes que serão indicados serão tratados da mesma forma".

Durante a conversa, o senador também evitou detalhar quais pautas devem ser priorizadas na Comissão de Infraestrutura, caso ele seja eleito para a presidência. Referindo-se à discussão sobre a exploração da margem equatorial na foz do rio Amazonas, Marcos Rogério afirmou que se trata de "um tema sensível, que vai ganhar toda a atenção da comissão". Ele acrescentou: "A gente vai ter que se reunir com os líderes, discutir e ver quais serão os temas prioritários que vão ser encaminhados, que dependem da mesa do Senado. É o presidente do Senado que encaminha".

O senador enfatizou que o foco neste momento é consolidar os acordos relacionados às comissões e garantir a realização das eleições. "Primeiro, é preciso fazer parte das comissões para depois fazer anúncios sobre o tema [prioritário]. Qualquer anúncio antes disso é uma antecipação que não é razoável", concluiu.