Neymar encerrou na segunda-feira, 27, sua passagem pouco inspirada pelo Al Hilal, da Arábia Saudita. Próximo de um acerto com o Santos, o craque de 32 anos deixa o clube comandado por Jorge Jesus com sete partidas, um gol e duas assistências no período iniciado em 2023.
As poucas oportunidades e os números pouco expressivos se opõem aos altos valores pagos pela equipa saudita. Em uma negociação para lá de badalada, a equipe de Riad pagou 90 milhões de euros (cerca de R$ 559,9 milhões, na cotação atual) para tirá-lo do Paris Saint-Germain.
Além do valor da transferência, o Al Hilal pagava a quantia anual de 100 milhões de euros (R$ 622,1 milhões) ao jogador, segundo informou a ESPN em agosto de 2024. O montante equivale a aproximadamente 8,3 milhões de euros (R$ 51,6 milhões) por mês. Como foi anunciado pelo clube saudita em agosto de 2023, ele vestiu o uniforme azul por 18 meses. Além dos salários já recebidos e do valor para tirá-lo do PSG, Neymar tinha direito a receber US$ 65 milhões (cerca de R$ 385,2 milhões, na cotação atual) até o fim do vínculo com o clube saudita.
Para rescindir o contrato, ele teria aberto mão de pouco mais de R$ 100 milhões, ainda de acordo com a ESPN. Com isso, o camisa 10 ainda deve receber 45,7 milhões de euros dos sauditas. Ou seja, ele pode ter custado cerca de 284,7 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão, aproximadamente) aos cofres do Al Hilal. Os valores correspondem a 149,4 milhões de euros (R$ 929,5 milhões) de salários, os 90 milhões de euros da contratação e o que restou do vínculo.
Nas sete partidas que disputou, Neymar totalizou 428 minutos em campo. Mas, afinal, quanto o camisa 10 ‘custou’ ao Al Hilal?
De fato, a passagem por Riad foi atrapalhada por lesões. Na mais grave delas, rompimento do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo em partida da Seleção Brasileira contra o Uruguai, o camisa 10 chegou a ficar um ano longe dos gramados. Para piorar, logo na segunda partida após retorno, ele teve uma ruptura no tendão da coxa e não foi mais utilizado por Jesus, que chegou a questionar a forma física do atleta.