Em uma manobra para reforçar sua influência econômica no cenário internacional, a China está acelerando a internacionalização do yuan, aproveitando o recuo do dólar em transações comerciais. Recentes anúncios revelam que o país planeja aumentar o uso do yuan no comércio internacional, com o objetivo de desafiar a predominância do dólar nas transações globais.
A necessidade de promover o yuan como moeda de reserva surge em meio a um panorama de incertezas econômicas globais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento econômico mundial de apenas 2.8% em 2025, afetado por tensões comerciais. Neste contexto, a incentivo à utilização do yuan torna-se vital para diminuir a dependência de um sistema financeiro dominado pelo dólar.
Para solidificar o papel do yuan nas transações internacionais, a China está colocando em prática diversas estratégias:
Recentemente, a cidade de Suzhou sediou a Conferência de Promoção de Investimentos Globais, onde foram firmados projetos com investimentos totalizando 341.57 bilhões de yuan. Essa iniciativa evidencia a posição da China como um destino atrativo para investimentos estrangeiros, com foco em setores como biotecnologia e outros que atraem capital global.
O movimento em direção à internacionalização do yuan demonstra a ambição da China em se estabelecer como uma potência econômica de destaque, desafiando a hegemonia do dólar nas transações internacionais. Ao implementar essas estratégias, a China não apenas busca fortalecer sua moeda, mas também consolidar sua influência no cenário econômico global.