No primeiro trimestre de 2025, o mercado de startups na América Latina passou por uma reorganização. Apesar de uma queda no volume de negócios, o ecossistema ainda conseguiu registrar um novo unicórnio, que, curiosamente, não é brasileiro. Durante esse período, empresas como Nubank, Mercado Bitcoin e Neon continuam a liderar o segmento brasileiro. O México e a Argentina também apresentam potencial significativo, destacando-se startups como Kueski e Pomelo.
Atualmente, o Brasil se destaca com 25 startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, com Nubank ocupando a posição de mais valiosa. Outras startups brasileiras notáveis incluem Mercado Bitcoin e Neon, que são forças importantes no mercado financeiro. Na Argentina, empresas como Pomelo e RecargaPay estão competitivas como possíveis unicórnios. No México, Kueski se destaca no setor de serviços financeiros digitais.
Mesmo diante de retos econômicos, o uso estratégico da tecnologia e a busca pela rentabilidade desde os estágios iniciais têm impulsionado o crescimento das startups na região. Especialmente, a colaboração entre instituições financeiras e plataformas de inovação, como o modelo Santander X, se mostra fundamental para fomentar a inovação e a empregabilidade na América Latina.
Embora o primeiro trimestre tenha apresentado desafios, as oportunidades para startups emergentes são promissoras. A capacidade de adaptação ao novo cenário econômico e a contínua busca por inovação serão vitais para aqueles que desejam se destacar no competitivo mercado latino-americano. As fintechs, em particular, continuam a ser um foco de atenção, com potencial para crescimento e desenvolvimento significativos.