Kai Chen, pesquisadora de inteligência artificial da OpenAI, foi surpreendida com a negativa de seu pedido de green card após 12 anos trabalhando nos Estados Unidos. A decisão, comunicada em 25 de abril de 2025, forçou a especialista canadense a retornar a Vancouver, no Canadá, o que reacendeu os debates sobre as políticas de imigração do país e seu impacto na liderança tecnológica.
Desembarcando em solo americano com o objetivo de contribuir para inovações na área de IA, Kai é considerada por seus colegas como uma figura essencial para o desenvolvimento do GPT-4.5. Noam Brown, cientista-chefe da OpenAI, manifestou sua indignação nas redes sociais, enfatizando que a saída de especialistas como Kai representa uma grave perda para a indústria de tecnologia em um momento em que a competição global por talentos é acirrada.
A situação de Kai Chen lança luz sobre os obstáculos enfrentados por imigrantes no setor de tecnologia, que frequentemente se deparam com um sistema complicado e requisitos severos. A negação de seu green card ocorre em um contexto onde muitos especialistas acreditam que os Estados Unidos estão "drenando cérebros" ao invés de atraí-los, conforme frisou Dylan Hunn, colega de Chen, lembrando que sua contribuição para modelos de inteligência artificial definiu padrão para a indústria.
As recentes análises sobre o problema migratório destacam as barreiras que impactam profissionais estrangeiros, incluindo:
Com a indignação da comunidade tecnológica, muitos classificaram o caso de Kai como "um tiro no pé" que pode comprometer a inovação nos Estados Unidos. Apesar da adversidade, ela já planejou seu futuro, trabalhando remotamente através de plataformas como Airbnb enquanto aguarda um desfecho mais favorável a sua situação. A esperança de um retorno a solo americano ainda reside no ano de 2025.
Sam Altman, CEO da OpenAI, também havia discutido anteriormente a necessidade urgente de reformas nas políticas migratórias, ressaltando a importância de manter a vantagem competitiva dos EUA em inteligência artificial.
O caso continua a gerar discussões acaloradas, levantando questões sobre até que ponto as políticas de imigração podem afetar diretamente a força de trabalho de uma indústria tão vital quanto a de tecnologia e IA.