A preocupação com a segurança dos moradores nas proximidades do lago de Maracajaú, no Rio Grande do Norte, levou uma força-tarefa a iniciar a remoção de jacarés da área. O plano de ação, coordenado por autoridades locais e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), tem como objetivo concluir a operação em até três semanas.
A presença crescente de jacarés no lago, que se forma em períodos de chuvas intensas, está gerando temor entre a população local, uma vez que o local se localiza próximo a residências e uma escola. Os moradores expressaram preocupações sobre o risco de encontros perigosos entre humanos e jacarés. Essa operação não apenas visa garantir a segurança da comunidade, mas também busca equilibrar o ecossistema local.
Para regulamentar a captura e o transporte dos jacarés, a Prefeitura de Maxaranguape está comunicando com o Idema para obter a Autorização de Captura de Material Biológico (ACMB). Um planejamento estruturado foi elaborado após uma reunião com as partes interessadas, focando na cooperação entre as entidades para garantir que a remoção seja realizada de forma segura e controlada.
Além da remoção dos jacarés, a Secretaria Municipal de Sustentabilidade Ambiental e Urbanismo (Sesurb) enfrenta o desafio adicional de combater a prática de alimentar esses animais. Essa ação, considerada irresponsável, tem potencial para acelerar a reprodução dos jacarés e aumentar a população. A Prefeitura está promovendo campanhas de conscientização para informar a comunidade sobre os riscos associados ao fornecimento de alimentos, como couro de frango e peixes.
A operação de remoção dos jacarés representa um passo fundamental na proteção dos moradores de Maracajaú e na preservação da segurança pública. A colaboração entre as autoridades locais e o Idema é vista como essencial para resolver a situação de forma eficaz. Espera-se que estas iniciativas não só resolvam o problema imediato, mas também promovam um entendimento mais profundo sobre a convivência harmoniosa com a fauna local.