Em uma declaração recente, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, expressou que a posição dos Estados Unidos, que exclui a adesão da Ucrânia à OTAN, é considerada satisfatória para Moscou. Peskov afirmou que "ouvimos em Washington, em vários níveis, que a adesão da Ucrânia à OTAN está fora de questão".
O conflito na Ucrânia teve início em 2014, com a controversa anexação da Crimeia pela Rússia e o subsequente confronto no Donbas. A Ucrânia, por sua vez, formalizou um pedido para aderir à OTAN em setembro de 2022. Entretanto, até o momento, não recebeu um convite oficial, evidenciando a falta de consenso entre os membros da aliança militar.
Nestes últimos dias, os Estados Unidos têm intensificado seus esforços diplomáticos com o objetivo de finalizar um conflito que já se estende por mais de três anos. O presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou otimismo de que tanto a Rússia quanto a Ucrânia possam alcançar um acordo ainda esta semana. Um cessar-fogo, inicialmente previsto para durar 30 horas durante a Páscoa, foi implementado, mas expirou sem uma prorrogação, com ambos os lados se acusando mutuamente de violações.
A postura americana em relação à exclusão da Ucrânia da OTAN se alinha com a narrativa russa sobre a adesão ucraniana à aliança, a qual é vista como uma das principais causas do conflito. Essa estratégia poderá impactar as futuras negociações entre Rússia e Ucrânia, particularmente em um momento em que a comunidade internacional está se esforçando para encontrar uma solução pacífica para o impasse.