Em uma revelação impactante, Bowen Yang, estrela do Saturday Night Live, contou sobre sua experiência dolorosa ao passar por terapia de conversão durante a adolescência. Em uma entrevista com Willie Geist, o comediante de 34 anos compartilhou como a descoberta de sua sexualidade foi recebida por sua família no Colorado, direcionando sua trajetória de vida e carreira.
Yang, que se tornou uma voz significativa para a comunidade LGBTQ+, explicou que seus pais reagiram de forma intensa ao encontrar conversas que ele teve no AOL Instant Messenger. Isso resultou em um "sair do armário" involuntário, levando seus pais a impostar uma condição para sua educação superior: ele precisaria se submeter à terapia de conversão para poder ingressar na Universidade de Nova York.
No decorrer da entrevista, Yang expressou compreensão pela reação de seus pais, que, segundo ele, não tinham familiaridade com questões LGBTQ+. Ele disse: "Eles não sabiam com o que estavam lidando", enfatizando o contexto cultural de onde vieram, onde discussões sobre identidade sexual eram pouco frequentes.
A proposta da terapia de conversão foi recebida por Yang com um misto de resistência e conformidade. Desejoso de viver em Nova York, ele decidiu entrar na terapia, embora sem plena consciência das suas profundas implicações. Ele descreveu o processo como "muito doloroso e prejudicial", refletindo não apenas sobre a experiência em si, mas também sobre o longo caminho de cura que teve que trilhar após essa fase de sua vida.
Com sua crescente proeminência como um dos poucos membros abertamente LGBTQ+ do elenco do Saturday Night Live, Yang usa sua plataforma para discutir temas que afetam a comunidade, como a terapia de conversão. Sua fala se encaixa em um movimento mais amplo, onde figuras públicas estão se levantando contra essa prática, ressaltando os danos psicológicos e emocionais que ela impõe.
Em resposta a essas preocupações, várias nações têm começado a promulgar leis que proíbem a terapia de conversão, reconhecendo seu impacto negativo e duradouro na vida das pessoas. Essa mudança legislativa reflete um avanço na aceitação e respeito pela diversidade sexual, à medida que mais vozes se levantam, como a de Yang, em nome da justiça e dos direitos LGBTQ+.