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EUA e China Intensificam Conflito Comercial Com Tarifas Altíssimas

Por Autor Redação TNRedação TN
O aumento das tarifas entre EUA e China gera tensões econômicas sem precedentes. Reprodução: Globo

A tensão comercial entre os Estados Unidos e a China alcançou novos patamares em abril de 2025, com uma escalada significativa nas tarifas de importação entre os dois países. Esta disputa começou em fevereiro, quando os EUA implementaram uma tarifa extra de 10% sobre produtos chineses, elevando o total para 20%. Em resposta, a China reagiu com tarifas de 15% sobre carvão e Gás Natural Liquefeito (GNL) americanos, além de 10% sobre petróleo bruto e equipamentos agrícolas, resultando em uma retaliação econômica que se intensificou rapidamente.

A Escalada Dramática

No dia 2 de abril, os EUA anunciaram um plano de tarifas recíprocas, aumentando a taxa sobre produtos chineses para alarmantes 54%. Em uma resposta calculada, a China impôs tarifas de 84% sobre produtos americanos no dia 9 de abril, numa troca que deixou os mercados ansiosos. A Casa Branca, sob a liderança do ex-presidente Donald Trump, reagiu aumentando as tarifas sobre a China para 125%, que somadas às tarifas pré-existentes totalizavam impressionantes 145%. A retaliação chinesa não tardou e, a partir do dia 12 de abril, as tarifas sobre os EUA foram elevadas a 125%.

Impactos Econômicos Ampliados

Essa escalada nas tarifas teve repercussões diretas nos mercados financeiros globais, que começaram a oscilar de forma alarmante, alternando momentos de ganhos e perdas significativas. A China, que figura entre os principais detentores de títulos do Tesouro dos EUA, intensificou seus esforços para fortalecer laços comerciais com a União Europeia. O foco é buscar uma aliança que possa desafiar as políticas comerciais do governo americano. A guerra comercial não apenas prejudica o intercâmbio bilateral entre os dois países, mas também gera grandes tremores na economia global, intensificando a incerteza e a volatilidade geral do mercado.

Desafios e Perspectivas Futuras

Economistas têm alertado que o conflito ultrapassou os limites da lógica econômica, levando ambas as nações a sofrerem danos substanciais. Enquanto a China afirma não se deixar intimidar pelas pressões de Washington, Trump expressa otimismo de que um acordo comercial ainda é possível. No entanto, com a escalada das tarifas e ameaças, o futuro econômico permanece envolto em incertezas, deixando os especialistas em constante vigilância sobre quando ou como estas tensões poderão ser resolvidas.

Tags: Comércio Internacional, Tarifas, EUA, China, Economia Global Fonte: g1.globo.com