Na noite de sábado, 12 de abril, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a novos exames médicos para avaliar a necessidade de uma possível cirurgia devido a uma obstrução intestinal. A internação de Bolsonaro ocorreu às pressas na sexta-feira, 11 de abril, logo após o ex-presidente relatar severas dores abdominais durante um evento no Rio Grande do Norte.
A equipe médica, responsável pelo atendimento, confirmou que o quadro de saúde de Bolsonaro está estável, porém, os exames realizados são fundamentais para determinar o tratamento adequado. Entre os sintomas apresentados estão distensão abdominal e dor intensa.
Inicialmente, Bolsonaro foi atendido no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, antes de ser transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. No hospital, ele está recebendo hidratação venosa, profilaxia antibacteriana, e passou por exames de imagem com contraste para uma avaliação mais precisa de sua condição.
Se a cirurgia se confirmar como necessária, a intervenção pode ser extensa, levando em consideração o histórico cirúrgico de Bolsonaro, que já passou por cinco operações desde o atentado contra sua vida em 2018. Os médicos aguardam os resultados dos exames para tomar uma decisão final sobre a cirurgia, com possibilidade de realização em Brasília.
Após a avaliação inicial, Bolsonaro foi transferido para Brasília onde será examinado por uma equipe médica especializada. A escolha de realizar a cirurgia na capital federal, sob os cuidados do médico Claudio Birolini, gerou controvérsias entre seus aliados. Alguns defendem que a cirurgia deveria ser feita em São Paulo, sob os cuidados do cirurgião Antonio Luiz Macedo.
O senador Rogério Marinho visitou Bolsonaro no hospital e afirmou que o ex-presidente se encontra bem-humorado e tranquilo, apesar da situação. Sua internação resultou no cancelamento de sua agenda política no Rio Grande do Norte.
Com a expectativa em torno da saúde de Jair Bolsonaro, a situação se torna um tema relevante no cenário político atual, refletindo também a preocupação de seus aliados e eleitores.