O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta um quadro de saúde que gera preocupação, após apresentar um episódio de mal-estar no dia 11 de abril. O incidente ocorreu durante sua agenda no interior do Rio Grande do Norte, levando-o a ser transferido rapidamente para o Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, e, posteriormente, ao Hospital Rio Grande, em Natal, com apoio de um helicóptero oferecido pela governadora Fátima Bezerra (PT).
Na chegada ao hospital, Bolsonaro foi diagnosticado com distensão abdominal, acompanhada de dor, mas os médicos consideram seu estado de saúde estável. As medidas adotadas incluem hidratação venosa, profilaxia antibacteriana, além do uso de uma sonda nasogástrica. Até o momento, não há previsão de alta, uma vez que o ex-presidente precisa retornar à alimentação normal antes de receber alta.
Atualmente internado no Hospital Rio Grande, Bolsonaro passou por uma série de exames de imagem com contraste para um diagnóstico mais preciso. Os médicos relatam que ele apresenta sinais de suboclusão intestinal, embora sem gravidade, o que elimina a necessidade de cirurgia neste momento. O ex-presidente está clinicamente orientado e, após receber analgésicos, não apresenta mais dor.
A equipe médica continua a monitorar sua condição de maneira rigorosa, e novas informações sobre sua saúde serão divulgadas à medida que houver evolução no quadro clínico.
A transferência de Bolsonaro para um centro de saúde em São Paulo está em discussão, dependendo dos resultados dos exames realizados. O diretor-geral do Hospital Rio Grande, Luiz Roberto Fonseca, deixou claro que o ex-presidente está em estado estável o suficiente para uma possível transferência via UTI aérea, caso seja necessário.
Entretanto, nesse momento, Bolsonaro permanece com dieta zero e está sob monitoramento constante, não havendo condições para alta médica.
A agenda de Bolsonaro no Rio Grande do Norte foi abruptamente cancelada após o incidente de saúde. Ele estava realizando visitas a municípios e acompanhando obras que receberam recursos federais durante seu governo. A governadora Fátima Bezerra garantiu que todas as providências médicas estivessem sendo tomadas para o cuidado do ex-presidente, demonstrando preocupação com sua recuperação.