A Casa Branca anunciou na quarta-feira, 10 de abril de 2025, que as tarifas sobre produtos chineses subirão para um total de 145%. Essa decisão é a soma de uma nova tarifa de 125% com uma tarifa anterior de 20%, imposta no começo do ano em função do tráfico de fentanil. Essa medida acentua as tensões da guerra comercial em andamento entre Estados Unidos e China, levantando preocupações nos mercados globais.
A disputa comercial entre as duas potências tem sido caracterizada por reações em cadeia. Recentemente, a China decidiu aumentar suas tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84%. Em resposta, o ex-presidente Trump anunciou um severo aumento para 125% sobre produtos provenientes da China. A tarifa de 20% que estava em vigor previamente foi resultado de preocupações com o tráfico de fentanil, um problema urgentemente tratado pelo governo americano.
As novas tarifas estão causando agitação nos mercados financeiros. Após o comunicado oficial, índices como o Dow Jones e o S&P 500 sofreram quedas significativas, refletindo a incerteza e o temor de investidores. O impacto não se limitou aos EUA; o Ibovespa também apresentou variações negativas, indicando que a influência das tarifas ultrapassa fronteiras.
Em resposta, a China tem adotado posturas de retaliação, anunciando medidas que podem impactar fortemente a economia dos Estados Unidos. O governo chinês manifestou a disposição para manter um canal de diálogo aberto, mas deixou claro que não hesitará em continuar a luta se os EUA forem intransigentes em suas políticas tarifárias. Tal postura demonstra que a situação tende a se agravar, com cada lado firmando suas reivindicações.
A continuidade da guerra comercial entre essas duas potências promete intensificar as inseguranças no mercado global. Enquanto a Casa Branca adotou uma abordagem firme para enfrentar a China, os chineses buscam um entendimento para resolver as divergências econômicas, mesmo em meio a uma atmosfera de desconfiança crescente. As próximas semanas serão cruciais para determinar os rumos dessa disputa e as suas consequências profundas na economia mundial.