Uma planta frequentemente vista como erva daninha, o mastruz tem se revelado um potente aliado na saúde intestinal e respiratória. Conhecido também como erva-de-santa-maria, esse fitoterápico tem sido utilizado há séculos na medicina tradicional, especialmente no tratamento de vermes intestinais e condições respiratórias. Recentemente, sua relevância voltou a ser destacada, despertando o interesse tanto de especialistas quanto do público em geral.
Com o nome científico de Chenopodium ambrosioides, o mastruz é uma planta que se destaca na fitoterapia. Seus usos são diversos, incluindo a melhora da digestão e o fortalecimento do sistema imunológico. Apesar de sua longa história na medicina tradicional, a pesquisa científica sobre suas propriedades é limitada. Estudos iniciais realizados em animais indicam que o mastruz pode ter um papel terapêutico significativo, mas mais investigações são necessárias para garantir a eficácia em humanos.
O mastruz é conhecido por suas muitas propriedades benéficas, principalmente no combate a vermes intestinais como lombrigas e tênias anãs. Isso se deve ao seu composto ativo, o ascaridol, que apresenta características vermífugas comparáveis aos antiparasitários disponíveis no mercado. Além dessa atuação, o mastruz tem mostrado promissora capacidade de:
Para os problemas respiratórios, a planta é frequentemente preparada como xarope ou infusão, oferecendo alívio e benefícios ao sistema respiratório.
Embora o mastruz seja uma erva medicinal valorizada, sua administração requer cautela. O consumo excessivo ou prolongado pode levar à toxicidade, tornando essencial a orientação de profissionais qualificados, como médicos e fitoterapeutas. O uso do chá das folhas é aconselhável em detrimento do óleo essencial, que possui uma concentração maior de substâncias potencialmente tóxicas.
Além do mastruz, a fitoterapia oferece uma variedade de opções para problemas respiratórios. O alcaçuz, por exemplo, é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, eficazes na eliminação de catarros e alívio de irritações na garganta. Outro exemplo é o eucalipto, amplamente utilizado como antisséptico e em tratamentos para gripes e resfriados.
Todas essas plantas, embora tradicionalmente valorizadas, devem ser consumidas com moderação e sob supervisão profissional para evitar possíveis reações adversas e maximizar os benefícios.