O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin foram vacinados contra a gripe nesta segunda-feira, em Montes Claros, Minas Gerais. A vacina foi aplicada pelo médico pessoal de Lula, Ana Helena Germoglio, enquanto o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vacinou Alckmin. Este evento marca o início da campanha de vacinação contra a influenza em todo o Brasil, exceto na região Norte, onde a vacinação será realizada no segundo semestre.
A campanha de 2025 visa alcançar a vacinação de 90% do público-alvo, que inclui crianças de 6 meses a 6 anos, idosos, gestantes, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência e povos indígenas. As vacinas contêm as cepas H1N1, H3N2 e B, e implicam que podem ser administradas ao mesmo tempo que outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
O governo brasileiro prevê distribuir aproximadamente 73,6 milhões de doses de vacinas. Destas, 67,5 milhões são destinadas às regiões onde a vacinação já foi iniciada, enquanto 6 milhões serão alocadas para a região Norte, quando esta campanha começar.
A vacinação é considerada pelo Ministério da Saúde um ato de cuidado tanto pessoal quanto coletivo. As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas, e a imunização contra a influenza é capaz de reduzir em 60% a 70% os casos mais graves da doença, além de prevenir mortes.
Durante o evento de vacinação, o ministro Padilha também aproveitou para criticar o governo dos Estados Unidos, que, segundo ele, cortou recursos destinados à pesquisa e produção de vacinas. Padilha ressaltou que o Brasil está investindo em projetos de vacinas com RNA mensageiro, incentivando os pesquisadores a se desenvolverem no país.
O fortalecimento da iniciativa de imunização é um passo crucial para a saúde pública no Brasil, à medida que a vacinação não apenas previne a gripe, mas também auxilia no controle de surtos e epidemias, especialmente em populações vulneráveis.