O Texas enfrenta uma grave epidemia de varicela, que resultou na morte de duas crianças e na hospitalização de 56 pessoas, desde o início do ano. O Secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., visitará o estado para prestar suas últimas homenagens no funeral da última vítima, uma triste ocorrência que sublinha a gravidade da situação.
Desde janeiro, foram registrados 481 casos de varicela no Texas, com um alarmante número de crianças não vacinadas afetadas, principalmente em comunidades menonitas. Este surto já se espalhou para ao menos 21 estados e Washington, D.C., somando 628 casos em todo o país, superando significativamente os 285 casos contabilizados em 2024.
A varicela, uma doença altamente contagiosa, pode acarretar complicações sérias, como pneumonia e problemas neurológicos, especialmente em crianças pequenas. A atual epidemia levantou preocupações a respeito da vacina, cuja hesitação em sua administração tem sido um empecilho para a contenção da propagação da doença.
Apesar das críticas recebidas por minimizar a gravidade do surto, Kennedy lembrou que surtos de varicela são uma ocorrência comum nos Estados Unidos. Porém, a morte de duas crianças em território texano e a possível fatalidade de um adulto no Novo México enfatizam a importância de medidas preventivas adequadas.
À medida que a epidemia se alastrou, ficou cada vez mais evidente a necessidade urgente de reforçar campanhas de vacinação em todo o país. A varicela é uma doença controlável por meio de vacinas eficazes, e a resposta governamental deve considerar a implementação de estratégias mais robustas para abordar a hesitação vacinal e garantir a segurança das crianças.
O impacto da epidemia de varicela transcende fronteiras estaduais e destaca uma crise de saúde pública que exige colaboração e ação efetiva para evitar futuras tragédias e proteger a saúde coletiva.