A censura de animes no China se torna cada vez mais rigorosa, com o governo banindo obras como My Hero Academia e Death Note por considerá-las inapropriadas. Essa repressão abrange conteúdos violentos e temáticas históricas sensíveis, refletindo preocupações culturais e políticas da nação.
A crescente censura levanta a questão: como isso afeta a recepção do público e a indústria de entretenimento no país? Com a ascensão da animação local, ou donghua, a China parece estar buscando um caminho alternativo. Séries como Super Cube, cuja trama é baseada em uma popular manhua, estão ganhando destaque internacional, oferecendo sequências de ação impressionantes e narrativas cativantes que competem diretamente com seus homólogos japoneses.
Historicamente, animes como Black Butler e Psycho-Pass foram alvos da censura devido a suas representações de violência e delinquência juvenil. Essa estratégia do governo é parte de um esforço contínuo para controlar a influência de conteúdos estrangeiros que são vistos como ameaças à moralidade e aos valores nacionais. Embora a censura de animes ocorra em outros países, recentemente não houve atualizações significativas sobre esse tema no Brasil ou em outras partes do mundo.
Enquanto a indústria japonesa enfrenta desafios internos, como escassez de mão de obra e atrasos em projetos, a China continua a investir massivamente em produções de alta qualidade. Obras como The All-devouring Whale: Homecoming prometem trazer novas abordagens a gêneros populares, como o de cultivo. Com a popularidade crescente do donghua, as perspectivas futuras da animação asiática parecem estar se deslocando para a China, o que pode resultar em um equilíbrio de poder na produção de animação na região.
Com a contínua repressão de animes e o crescimento da animação chinesa, a indústria de entretenimento precisa se adaptar rapidamente, e os espectadores devem estar atentos às novas tendências e mudanças que estão se formando sob a superfície.