Em 28 de março de 2025, um forte terremoto de magnitude 7.7 atingiu a região de Sagaing, no Myanmar, próximo à cidade de Mandalay. O tremor começou às 06:20:54 UTC, com epicentro a cerca de 17 km da cidade, que é lar de mais de 1,2 milhão de habitantes. Os efeitos devastadores do terremoto foram sentidos não apenas em Myanmar, mas também em Bangkok, Tailândia, onde um prédio em construção desabou, gerando mortes e desaparecimentos. Em resposta à tragédia, a Tailândia declarou estado de emergência em várias de suas regiões.
Impacto Direto em Myanmar
As autoridades militares do Myanmar reportaram pelo menos 181 mortes e mais de 730 feridos em decorrência do terremoto. A infraestrutura foi severamente comprometida, com estradas danificadas e pontes que simplesmente colapsaram. Na capital, Naypyidaw, um hospital local sofreu danos significativos, criando dificuldades no atendimento aos feridos. O líder da junta militar, Senior Gen. Min Aung Hlaing, fez um apelo formal por ajuda internacional em face da crise.
Consequências em Bangkok
No distrito de Chatuchak, em Bangkok, a situação se revelou crítica após o colapso de um prédio de 30 andares que estava em construção. Esse acidente resultou em pelo menos três mortes e dezenas de desaparecidos. Também foram registrados danos em várias outras estruturas, com crânios e pontes aéreas se desmoronando. O sistema de trânsito rápido enfrenta suspensão e a bolsa de valores teve que ser fechada temporariamente, enquanto a cidade foi declarada área de desastre, facilitando os esforços de resgate.
Extensão do Impacto Regional
Os efeitos do terremoto se espalharam por outras partes da região do Sudeste Asiático. Na China, residências foram danificadas e pessoas ficaram presas em elevadores, aumento da tensão e medo. Cidades indianas, como Nova Délhi e Kolkata, também sentiram os tremores. Em Bangladesh, Vietnã e Laos, multidões foram vistas evacuando prédios, demonstrando um pânico generalizado.
Este terremoto de 7.7 é considerado o mais poderoso a atingir o Myanmar desde 1912 e o mais letal desde 2011. As autoridades locais e internacionais continuam a trabalhar incansavelmente nos esforços de resgate e reconstrução nas regiões mais afetadas, em busca de alívio para a população devastada.