Na última sexta-feira, 28 de março, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a demissão de Dorival Júnior do cargo de técnico da Seleção Brasileira de Futebol. A decisão foi oficialmente comunicada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em uma reunião na sede do órgão. Dorival Júnior acumulou no comando da seleção um desempenho de 16 jogos, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas. O estopim para sua saída foi a expressiva derrota por 4 a 1 para a Argentina, durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, ocorrida na última terça-feira.
A decisão da CBF ocorre em um momento delicado para a seleção, que atualmente ocupa a quarta posição das eliminatórias, somando 21 pontos, e se distanciando 10 pontos da líder Argentina. A eliminação nas quartas de final da Copa América de 2024 também contribuiu para a intensa pressão sobre o técnico, refletindo a insatisfação da torcida e a expectativa de um retorno às vitórias.
Com a saída de Dorival, a CBF enfrenta a urgente necessidade de encontrar um novo treinador. Entre os nomes cotados estão o português Jorge Jesus, o italiano Carlo Ancelotti e o espanhol Pep Guardiola. Jorge Jesus, que já teve êxito no Brasil ao conduzir o Flamengo, emerge como um dos principais favoritos para assumir o comando da seleção. Dada a proximidade da Copa do Mundo de 2026, a escolha do novo técnico se torna uma tarefa crítica, exigindo uma avaliação criteriosa das estratégias e do histórico de cada candidato.
Contratado pela CBF em função de suas conquistas com o São Paulo em 2023 e o Flamengo em 2022, Dorival teve uma estreia promissora na seleção, conquistando uma vitória sobre a Inglaterra em um amistoso em solo londrino. Entretanto, apesar da esperança inicial, o pouco sucesso em competições oficiais acabou por não garantir sua permanência no cargo. A CBF agora se vê diante do desafio de encontrar um novo técnico que possa implementar um padrão de jogo sólido e eficaz, visando garantir a classificação na Copa do Mundo de 2026. Com quatro partidas agendadas para 2025, a pressão aumenta para que um substituto adequado seja encontrado e preparado para os desafios que estão por vir.