Em uma ação emergencial, a administração Trump recorreu ao Supremo Tribunal dos EUA para suspender uma ordem judicial que exige a recontratação de cerca de 16.000 funcionários federais provisórios demitidos em massa. Esta ordem, emitida pelo juiz William Alsup, determinou que as demissões realizadas não seguiram a lei federal, resultando na necessidade de oferta imediata de reinstalação para os trabalhadores afetados. Entre as agências impactadas estão os departamentos de Veteranos, Agricultura, Defesa, Energia, Interior e Tesouro.
A administração defende que o juiz Alsup não tinha a autoridade necessária para ordenar tal recontratação, argumentando que a decisão permitiu que "terceiros sequestrassem a relação de emprego entre o governo federal e sua força de trabalho". Além disso, outro juiz, James Bredar, emitiu uma ordem ainda mais abrangente, que exigiu a recontratação em 18 agências federais. Essa situação levanta debates sobre a autonomia do Poder Judiciário em questões administrativas e a capacidade do governo de gerir sua força de trabalho de acordo com as necessidades e políticas vigentes.
A repercussão desse caso será significativa, especialmente considerando o impacto nos funcionários e nas operações das agências federais. O desenrolar da situação poderá também influenciar futuras decisões referentes ao poder do Judiciário sobre questões administrativas e a recontratação de funcionários demitidos. Além disso, a forma como a administração Trump lida com essa questão pode prever as estratégias futuras na gestão de emprego no setor público.