Em uma notícia que chocou a comunidade internacional, membros da administração Trump foram flagrados discutindo planos de ataques no Iêmen em um grupo de mensagens no Signal, um aplicativo de comunicação criptografada. A revelação ocorreu quando o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, foi inadvertidamente incluído no grupo. Os planos detalhavam ataques contra os rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, e incluíam informações sobre alvos, armas e sequência de ataques.
A discussão no Signal ocorreu em 15 de março de 2025, apenas duas horas antes de os EUA iniciarem uma série de ataques aéreos contra alvos Houthi no Iêmen. A inclusão acidental de Goldberg no grupo levantou sérias preocupações sobre a segurança e o protocolo de comunicação dentro da administração Trump. O National Security Council confirmou a autenticidade da cadeia de mensagens e está investigando como o número de Goldberg foi adicionado ao grupo.
A notícia gerou reações intensas de políticos e especialistas em segurança. O líder democrata do Senado, Chuck Schumer, exigiu uma investigação completa, chamando o incidente de "uma das mais surpreendentes violações de inteligência militar que já li em muito tempo". Outros críticos, como o senador Jack Reed, destacaram a gravidade do erro, afirmando que operações militares devem ser tratadas com a máxima discrição para proteger vidas americanas.
O uso de plataformas comerciais como o Signal para discutir informações sensíveis é proibido entre funcionários do governo. A administração Biden, por exemplo, permitiu o uso do Signal em alguns casos, mas com restrições rigorosas. A falha no protocolo de comunicação da administração Trump foi amplamente condenada, com muitos questionando a competência dos funcionários envolvidos, especialmente o Secretário de Defesa Pete Hegseth.
À medida que a investigação sobre o incidente continua, a administração Trump enfrenta pressão para melhorar suas práticas de segurança e comunicação.