Na noite de sexta-feira, 21 de março de 2025, um motorista de aplicativo foi preso após atropelar intencionalmente dez pessoas em um bar localizado no bairro de Comendador Soares, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O incidente chocante ocorreu após uma discussão com passageiros que acabavam de desembarcar, revelando um momento de violência extrema em um ambiente que deveria ser seguro.
O motorista, identificando-se como trabalhador do aplicativo, ausentou-se da legalidade ao apresentar a inscrição de seu irmão para operar na plataforma, já que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A gravidade do ato levou sua prisão em flagrante por dez tentativas de homicídio, sendo este um exemplo alarmante da falha na fiscalização e regulamentação dos motoristas de aplicativo.
O incidente aconteceu na Rua Presidente Vargas, onde o homem, em uma ação deliberada, jogou seu veículo contra os passageiros e outras pessoas que estavam próximas à calçada, resultando em ferimentos em duas pessoas, embora sem gravidade. Após o ataque, o motorista fugiu da cena, mas menos de 24 horas depois, foi localizado pela Polícia Civil em Curicica, zona oeste do Rio de Janeiro, através de um trabalho investigativo rigoroso.
A busca pela captura do agressor foi facilitada por imagens de câmeras de segurança e dados do aplicativo, que permitiram aos investigadores rastrear o veículo, o qual estava estacionado com marcas de batida. Logo após, os policiais montaram uma campana e realizaram a prisão do motorista assim que ele apareceu no local, evidenciando a eficiência das forças de segurança em lidar com crimes dessa natureza.
Na delegacia, o homem confessou que não possuía CNH e admitiu usar a conta do irmão para dirigir no aplicativo, uma infração grave que põe em risco não apenas sua vida, mas também a segurança de passageiros e pedestres. Como consequência de suas ações, o motorista enfrenta acusações de tentativa de homicídio e está sob custódia.
Esse caso ressalta a importância da fiscalização e regulamentação dos motoristas de aplicativos, especialmente no que diz respeito à habilitação e identificação correta dos condutores. O uso indevido da identidade do irmão e a falta de CNH ressaltam uma questão crítica de segurança que pode colocar em risco não apenas a vida dos passageiros, mas também da população em geral, com implicações que vão muito além desse trágico incidente.