Na última terça-feira, o movimento islamista palestino Hamas acusou os Estados Unidos de terem "responsabilidade total" pelos recentes bombardeios na Faixa de Gaza, que deixaram centenas de mortos, incluindo mulheres e crianças. O movimento argumenta que o "apoio ilimitado" dos EUA a Israel é o principal fator que contribui para esses ataques causadores de tragédias.
Os bombardeios realizados pelas forças israelenses romperam um cessar-fogo que estava em vigor desde 19 de janeiro. Este acordo previa a suspensão dos ataques em troca da libertação de reféns israelenses mantidos no enclave desde outubro de 2023. Entretanto, as tentativas de estender essa trégua não foram bem-sucedidas, desencadeando um novo aumento nas hostilidades.
O Hamas declarou que o apoio político e militar dos EUA a Israel é a causa direta dos massacres em Gaza. Em um comunicado, enfatizou: "Com seu ilimitado apoio político e militar à ocupação (israelense), Washington tem total responsabilidade pelos massacres e assassinatos de mulheres e crianças em Gaza".
Entre as vítimas dos ataques figuram líderes do Hamas, como Essam al Dalis, que é o chefe do governo na Faixa de Gaza, e outros três dirigentes do governo. O Ministério da Saúde de Gaza reportou que pelo menos 400 pessoas morreram, incluindo diversas mulheres e crianças, que foram afetadas pela brutalidade dos ataques.
Na esteira dos bombardeios, países como Malta, Suíça, Egito e Bélgica solicitaram o restabelecimento do cessar-fogo. Enquanto isso, Irã e Turquia acusaram Israel de praticar "genocídio" contra o povo palestino. A comunidade internacional continua a pressionar por uma resolução pacífica para o conflito que persiste na região.
A expectativa é que o governo dos Estados Unidos exerça "suporte total" a Israel, que é liderado por Benjamin Netanyahu. No entanto, a crise em Gaza gera crescentes tensões globais, com muitos países clamando por medidas mais eficazes para mitigar novos conflitos e evitar mais sofrimento entre as populações afetadas.
As repercussões do conflito permanecem em ascensão, com o Hamas reiterando sua visão de que os EUA têm uma responsabilidade significativa nas consequências dos ataques em Gaza.