No último sábado (8), o Ministério da Saúde anunciou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox em território brasileiro. A paciente é uma mulher de 29 anos que reside na região metropolitana de São Paulo e teve contato com um familiar que retornou da República Democrática do Congo.
Após a confirmação do caso por meio de testes laboratoriais, o Ministério da Saúde informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a situação. Em decorrência do fato, a pasta requisitou um reforço na rede de vigilância epidemiológica e iniciou uma busca ativa para identificar possíveis pessoas que tiveram contato com a paciente.
Até o momento, a vigilância não identificou casos secundários. As equipes de monitoramento local estão realizando o rastreamento de possíveis contatos. O acompanhamento é coordenado pelo Centro de Operações de Emergências (COE), criado quando a mpox foi classificada como uma emergência global de saúde pública.
Desde julho de 2024, a cepa 1b da mpox se espalhou para diversos países, incluindo:
Embora o Brasil tenha registrado um total de 2.052 casos de mpox em 2024 e 115 casos em 2025, nenhum deles era da cepa 1b.
É importante ressaltar que o Clado 1b é considerado mais letal e potencialmente mais transmissível. Os sintomas mais comuns incluem uma erupção cutânea que se assemelha a bolhas ou feridas e pode durar entre duas e quatro semanas. A OMS também alerta que os indivíduos infectados podem apresentar febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, além de erupções na pele que podem afetar o rosto, palmas das mãos, solas dos pés, virilha, e regiões genitais e/ou anal.
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