O senador Humberto Costa, do Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco, realizou uma avaliação sobre a nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo federal. Sua análise ocorreu em uma entrevista concedida à CNN nesta sexta-feira, 7 de março de 2025.
Durante a entrevista, Humberto Costa destacou que as críticas feitas à escolha de Gleisi vem de pessoas que não tiveram a oportunidade de trabalhar com ela de forma próxima. Segundo ele, "a nossa companheira Gleisi Hoffmann é uma pessoa muito versátil". O senador expressou que, embora ele mesmo tenha sido cauteloso quanto à gestão de Gleisi como presidente do partido, a realidade se mostrou diferente. Ele afirmou que, apesar de sua combatividade, ela é uma "pessoa extremamente maleável e que é dada ao diálogo".
Em sua análise, Humberto enfatizou a importância de o PT estar representado na Esplanada dos Ministérios, apontando que essa representação deve refletir a "importância política" da sigla. Ele comentou que, até o momento, não observou uma demanda significativa dentro do partido para aumentar a representatividade em níveis ministeriais. "O que achamos importante é que não tenhamos nenhuma redução desse tamanho, especialmente em áreas estratégicas", disse ele.
Para o senador, a presença de Gleisi Hoffmann na secretaria é crucial para a continuidade das ações que visam a implementação do programa do partido. A decisão também é vistos como um reconhecimento do potencial que Gleisi traz em seu novo papel no governo.
Gleisi Hoffmann, ao assumir a SRI, enfrentará desafios significativos, especialmente em conduzir o diálogo entre o governo e os diversos segmentos da sociedade. O senador ressaltou que a capacidade de Gleisi para o diálogo será essencial nessas interações, permitindo que o governo alcance seus objetivos políticos.
Além disso, Humberto Costa reforçou que a gestão de Gleisi não deve ser vista apenas pela lente das críticas, mas sim pela concreta possibilidade de diálogo e colaboração que ela possa trazer para o governo. Ele concluiu seu raciocínio com a esperança de que sua nomeação leve a resultados positivos e contribua para a legitimidade do partido perante seus filiados e a sociedade.