O mais recente lançamento do universo Marvel, Demolidor: Renascido, trouxe de volta o Homem Sem Medo e, até o momento, as primeiras impressões são bastante promissoras. Porém, somente com a exibição dos dois primeiros episódios, é difícil afirmar se essa nova jornada será, de fato, benéfica. Ao longo do texto, vamos explorar os pontos altos e baixos dessa nova fase.
Com a série agora disponível no Disney+, é altamente recomendado que os fãs assistam aos episódios antes de continuar a leitura, uma vez que o texto poderá conter alguns spoilers. A série, que marca o retorno de Charlie Cox ao papel principal, inicia de forma intrigante, mas não sem suas críticas. Como o próprio ator mencionou, a abertura apresenta uma escolha ousada, mas que foi executada de forma deficiente, remetendo a momentos menos inspiradores da Marvel, principalmente pelo uso de um CGI que deixou a desejar e por uma narrativa apressada.
Felizmente, essa introdução não é um reflexo do restante da série. Após o primeiro episódio, o público é inserido novamente no universo do Demolidor, com um salto temporal que evidencia as mudanças drásticas na vida do protagonista, incluindo o abandono de suas andanças à noite vestido de demônio.
No enredo, também acompanhamos a nova trajetória de Wilson Fisk, que está determinado a se tornar o prefeito de Nova York, sinalizando uma clara evolução para ambos os personagens principais, que já deixaram os tempos conturbados de Hell's Kitchen para trás.
O segundo episódio foi particularmente impactante. Ele não apenas se destacou como um excelente episódio da série, mas também pode ser considerado um dos melhores envolvendo os dois personagens. A produção conseguiu mostrar que, por mais que tentem se afastar de seus passados violentos, essa natureza sempre encontrará um jeito de ressurgir.
Uma das questões que os fãs costumam se perguntar é sobre as conexões da série com o restante do Marvel Cinematic Universe (MCU). Para aqueles que esperavam ver interações com outros heróis, talvez essa expectativa precise ser ajustada. Até o momento, as referências e easter eggs têm sido sutis. Por exemplo, o Tigre Branco foi mencionado — embora já estivesse presente nos trailers — e uma tatuagem do símbolo do Justiceiro em um policial sugere a participação de John Bernthal em episódios futuros.
A maior e mais interessante alusão ao MCU aparece quando se menciona um vigilante fantasiado de aranha que escala paredes, mas por ora, isso é tudo que foi revelado. Na verdade, esse estilo de revelação é bastante positivo, permitindo construir a expectativa em torno de futuras interações sem sobrecarregar a narrativa inicial.
Para saber mais sobre como será o desdobrar dos eventos da primeira temporada, só nos restará aguardar as próximas terças-feiras. Se os episódios continuarem apresentando a qualidade demonstrada, especialmente se considerarmos as falhas do início do primeiro episódio, a expectativa é de que a propriedade do Demolidor possa realmente brilhar em sua nova fase.
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