Um julgamento de alto perfil está em andamento em Paris, onde dez suspeitos, incluindo cinco aposentados conhecidos como "grandpa robbers", estão sendo processados pelo roubo audacioso de joias da personalidade da mídia Kim Kardashian, ocorrido em 2016. O incidente, que chocou as esferas do entretenimento e da moda, aconteceu durante a Semana da Moda de Paris, quando a influenciadora foi vítima de um crime que envolveu a invasão de seu apartamento de luxo.
No dia 3 de outubro de 2016, Kim Kardashian estava só em seu apartamento, enquanto seu segurança acompanhava sua irmã, Kourtney. Naquele momento, a segurança da estrela foi comprometida. Os ladrões, disfarçados de policiais, invadiram o local, amarraram Kardashian e a ameaçaram. Eles roubaram joias avaliadas em cerca de $10 milhões, incluindo um anel de noivado de 18,88 quilates dado por seu ex-marido, Kanye West, que sozinho vale cerca de $4 milhões.
Os dez réus enfrentam graves acusações, como roubo armado, sequestro e conspiração criminosa. Oito deles negam qualquer envolvimento, defendendo sua inocência em um caso que é considerado um dos maiores roubos pessoais na história da França. O julgamento, que começou no final de abril de 2023, está previsto para durar cerca de um mês e contará com a apresentação de mais de 2.000 documentos, além de depoimentos de testemunhas, incluindo a própria Kim Kardashian.
Um dos suspeitos, Marceau Baum-Gertner, de 72 anos, faleceu antes de comparecer ao tribunal. Ele era um dos envolvidos na tentativa de venda das joias roubadas e manifestou interesse em se defender das acusações. O restante dos dez réus, ainda presentes, enfrenta o peso das severe a acusação. Kim Kardashian compartilhou que o trauma do evento a afetou profundamente, descrevendo a experiência como transformadora, sentindo-se como um "robô completo" e desprovida de emoções após o incidente.
Com previsão de término em meados de maio, o julgamento continua a atrair atenção global, não apenas pela sua conexão com uma das figuras mais proeminentes da cultura pop, mas também pelo seu impacto na discussão sobre segurança e crimes contra figuras públicas. Este caso não é apenas um exame da culpa ou inocência dos acusados, mas também um estudo sobre as consequências do crime e como ele pode deixar marcas duradouras em suas vítimas.