Uma brasileira passou por uma situação extrema em Lisboa, Portugal, onde foi despejada de um apartamento mesmo após ter quitado o aluguel de € 500 (cerca de R$ 3 mil). A vítima, Nadylanne Carvalho, registrou a ocorrência em uma delegacia, informando que também foi agredida pela proprietária do imóvel.
Após o despejo, Nadylanne não teve alternativa senão viver em uma barraca ao lado de seu cachorro, Sherlock, devido à dificuldade em encontrar um novo apartamento que aceitasse animais de estimação.
Nadylanne Carvalho, natural de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, reside em Portugal desde 2019, onde atua como responsável pelos pedidos em uma grande empresa. O caso dela foi trazido à tona pelo Comitê dos Imigrantes de Portugal (CIP). Em seu relato, Nadylanne detalhou as agressões que sofreu, afirmando: "Eu registrei queixa por agressão verbal e física, por ela ter me empurrado no chão e ter me dado um tapa no braço".
Além das agressões físicas, a brasileira relatou ter sido alvo de xenofobia e grosserias por parte da proprietária. "Ela insinuou que eu levava homens para dentro da casa para praticar sexo e me chamou de puta várias vezes", comentou Nadylanne.
O relato emocionante de Nadylanne ressalta os desafios enfrentados por muitos imigrantes, que muitas vezes lidam não apenas com as dificuldades de adaptação a um novo país, mas também com atrocidades como a discriminação e a violência.
A história de Nadylanne é um testemunho da resistência e vulnerabilidade que muitos imigrantes enfrentam. Casos como o dela devem servir de alerta sobre a necessidade de proteção e direitos adequados para a população imigrante.
Atualmente, a luta por defesa e reconhecimento dos direitos dos imigrantes em Portugal ganha cada vez mais atenção, evidenciando a importância de se criar um ambiente seguro e inclusivo para todos.
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