As bolsas da Ásia encerraram a semana com um desempenho predominantemente positivo, à medida que investidores buscam informações mais claras sobre as possíveis tarifas de Donald Trump e se preparam para o Congresso Nacional do Povo da China, programado para esta semana. Vale destacar que a bolsa de Seul não teve operações, em função de um feriado local.
O índice Nikkei 225 do Japão teve uma valorização de 1,70%, terminando o pregão com 37.785,47 pontos, impulsionado principalmente pelo setor automobilístico. Em Hong Kong, o índice Hang Seng também teve alta, subindo 0,28%, e alcançando 23.006,27 pontos. Já na China continental, o índice Xangai Composto registrou uma leve queda de 0,12%, encerrando o dia em 3.316,92 pontos.
Donald Trump anunciou que pretende implementar tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México, além de 10% sobre produtos vindos da China a partir de amanhã. No entanto, autoridades do governo sinalizaram que esses índices podem ser revistos para valores menores. É importante ressaltar que esse anúncio coincide com a abertura do Congresso Nacional do Povo da China, o que leva os investidores a acompanharem de perto possíveis novas políticas de estímulo econômico provenientes de Pequim.
A economista Leah Fahy, da Capital Economics, comentou: “Esperamos que o estímulo fiscal mantenha a economia da China crescendo no ritmo durante o primeiro semestre deste ano. Mas, à medida que o apoio fiscal diminui e as tarifas dos Estados Unidos começam a prejudicar as exportações, achamos que o crescimento começará a desacelerar. No longo prazo, os desequilíbrios estruturais continuarão a pesar no crescimento da economia”.
Portanto, o cenário atual das bolsas asiáticas reflete um entrelaçamento de fatores locais e internacionais, onde as expectativas em relação às políticas econômicas tanto da China quanto dos Estados Unidos desempenham um papel crucial nas decisões dos investidores.
É essencial continuar monitorando o desenvolvimento da situação tarifária e as discussões em torno de estímulos econômicos na China, já que esses fatores podem influenciar não apenas o comportamento das bolsas na Ásia, mas também afetar os mercados globais. Fique atento às notícias e compartilhe suas opiniões nos comentários abaixo!