Na última sexta-feira, 28 de fevereiro, parlamentares se manifestaram nas redes sociais sobre a indicação de Gleisi Hoffmann (PT-PR) como nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. A nomeação gerou uma onda de reações, refletindo a polarização política atual.
O líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), não hesitou em criticar a escolha: "A nomeação é mais um sinal preocupante do caminho que o país está trilhando. O governo, que já enfrenta uma crise de credibilidade, opta por colocar à frente do diálogo com o Congresso uma figura cuja trajetória política é marcada por conflitos, radicalização ideológica e dificuldades na construção de consensos".
Outros parlamentares também se manifestaram, como o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), que afirmou: "Lula escolheu para a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação do governo, ninguém mais ninguém menos que, Gleisi, a mulher mais odiada do Congresso". O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) também expressou sua preocupação: "Gleisi nas Relações Institucionais, maravilha! Está indo na direção certa, mas se Lula colocar Janja na Casa Civil, afunda o governo ainda mais rápido. Na torcida aqui, força Lula".
Por outro lado, alguns apoiadores do governo foram mais otimistas. O deputado André Janones (Avante-MG) compartilhou uma foto com Gleisi, deixando sua mensagem de parabenização: "Desejo um bom trabalho e sorte nesse novo desafio, garanto que sua capacidade para esse cargo é gigantesca, estou muito feliz com a nomeação". A deputada Dandara Tonantzin (PT-MG) também destacou a importância do papel de Gleisi: "Parabéns, Gleisi, companheira e amiga, que agora assume um grande desafio como ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Um cargo de grande importância na interlocução do Executivo com o Legislativo, que Gleisi irá assumir com grande responsabilidade".
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) compartilhou sua confiança na nova ministra, afirmando ter certeza da "competência e liderança" de Gleisi, enfatizando que essas qualidades serão essenciais para fortalecer o diálogo e a articulação institucional nessa nova fase de reconstrução do país.
A nomeação de Gleisi Hoffmann como ministra reflete as tensões políticas atuais e indica um cenário desafiador à frente para a relação entre o governo e o Congresso. As reações diversas entre os parlamentares evidenciam a divisão que ainda permeia a classe política, que, se por um lado se mantém crítica, por outro se mostra esperançosa em busca de estabilidade e diálogo. A importância dessa articulação política não pode ser subestimada, considerando o contexto em que o país se encontra.