A Polícia Civil de Goiás prendeu, na última quinta-feira, 27, um casal de empresários apontados como responsáveis por um calote superior a R$ 20 milhões em clientes. As acusações envolvem crimes financeiros e fraudes, ocorrendo na cidade de Goiânia e visando clientes que esperavam produtos não entregues.
Os suspeitos estavam foragidos desde o dia 20 de fevereiro e foram detidos em uma operação conjunta da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) de Minas Gerais e da FICCO de Goiás. Essa ação foi resultado da aplicação de três mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão, visando os donos da empresa de móveis “Basílio Planejados”.
De acordo com informações da Polícia Civil de Minas Gerais, o levantamento inicial indicou pelo menos 24 boletins de ocorrência registrados por vítimas, todos na região do Triângulo Mineiro. A operação se deu após o casal fechar o imóvel onde funcionava a empresa, o que levantou suspeitas e fez com que diversos clientes procurassem a polícia para relatar que aguardavam a entrega de produtos que já haviam sido pagos, mas que não foram entregues.
Após a prisão, o casal foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil de Goiânia e, em seguida, transferido para a prisão local, onde permanecerão à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue as investigações para apurar todos os envolvidos e esclarecer a magnitude da fraude.
Esse caso destaca a importância de se ter cuidado ao realizar transações financeiras e escolher prestadores de serviços confiáveis, especialmente no setor de móveis, que geralmente têm um número elevado de reclamações devido a problemas na entrega e na qualidade dos produtos.
As ações da polícia visam proteger os consumidores e coibir práticas fraudulentas, ressaltando a necessidade de um acompanhamento constante das empresas e suas práticas comerciais. A interação entre as forças policiais de diferentes estados se mostra essencial para combater o crime organizado e proteger a sociedade.
Se você possui alguma informação sobre o caso ou passou por situação semelhante, não hesite em entrar em contato com as autoridades competentes para contribuir com a investigação e buscar seus direitos.