Recentemente, a Meta tornou-se o centro de uma controvérsia envolvendo a utilização de livros piratas para treinar suas inteligências artificiais, após a divulgação de emails internos que levantam questões sérias sobre a ética e a legalidade dessas práticas.
O debate ganhou força devido a uma ação judicial iniciada por autores renomados, como Sarah Silverman e Richard Kadrey, que afirmam que a Meta utilizou cópias não autorizadas de seus trabalhos para desenvolver seus modelos generativos de IA. Apesar de a empresa ter negado qualquer irregularidade e defendido sua atuação com base na doutrina do "uso justo", os documentos internos revelam que executivos e engenheiros estavam plenamente cientes das implicações legais de suas ações.
Os emails revelam que a Meta baixou e compartilhou pelo menos 81,7 terabytes de dados de repositórios de livros ilegais, incluindo 35,7 terabytes das plataformas Z-Library e LibGen. Em uma mensagem de abril de 2023, um dos pesquisadores, Nikolay Bashlykov, expressou sua preocupação com o uso de torrents em equipamentos corporativos, mencionando que "torrentar de um laptop corporativo não parece certo". Meses depois, em setembro, ele buscou a orientação do departamento jurídico da empresa, ressaltando que a prática de "semear" terabytes de dados com direitos autorais era claramente inadequada.
Além disso, os documentos indicam que o CEO Mark Zuckerberg tinha conhecimento da utilização da LibGen, e que a Meta tomou medidas para ocultar suas atividades de torrent ao utilizar servidores fora da rede principal do Facebook. Em um email, o engenheiro Frank Zhang descreveu essa estratégia como "modo furtivo".
Com essas revelações, a Meta está tentando minimizar os impactos legais e financeiros da situação. A empresa recentemente solicitou o arquivamento do processo movido pelos autores, mas os emails vazados complicam ainda mais sua defesa. O ponto central é se a aquisição e distribuição de conteúdos protegidos por direitos autorais pode ser considerada dentro da doutrina do uso justo ou se configura uma violação massiva das leis de copyright.
As consequências desse caso podem ser significativas para a indústria de inteligência artificial e o setor de tecnologia de forma geral. Se a Meta for considerada culpada, poderá enfrentar multas expressivas e um aumento nas pressões regulatórias sobre o uso de conteúdos protegidos em seus modelos de IA.
Além disso, o processo poderá influenciar o debate sobre direitos autorais na era da inteligência artificial, estabelecendo precedentes relevantes para o desenvolvimento e treinamento de modelos generativos no futuro.
É fundamental ficar atento ao desenrolar desse caso, pois ele pode moldar não apenas o futuro da Meta, mas também o panorama da tecnologia e da propriedade intelectual em um mundo cada vez mais orientado por inteligência artificial. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião!
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