Recentemente, um avançado sistema de Inteligência Artificial foi empregado para criar uma representação visual de como poderia ser o rosto de Jesus Cristo, utilizando o Santo Sudário como base de informações. Este manto é considerado, segundo a tradição cristã, aquele que envolveu o corpo de Cristo após sua crucificação.
Os especialistas envolvidos na pesquisa afirmam que esta abordagem proporcionou a imagem mais nítida já vista do tecido, permitindo uma ideia mais clara de como Jesus de Nazaré poderia ter se parecido. Aproximadamente 90 anos atrás, ocorreu a primeira exposição pública do Sudário em quatro séculos, sob a supervisão da Igreja Católica.
O Sudário, objeto de muitas controvérsias, é considerado pelos cristãos como um reflexo do rosto de Jesus. Acredita-se que ele tenha envolvido seu corpo após sua crucificação no Gólgota, uma região próxima de Jerusalém.
A imagem que foi criada utilizando a tecnologia Midjourney foi divulgada pelo jornal britânico “Daily Star”, com o intuito de comemorar essa importante data.
A plataforma de inteligência artificial gera imagens com base em características previamente existentes, representando assim como Jesus poderia ser visto em relação ao formato original do sudário. Vamos conhecer mais sobre essa relíquia!
O Santo Sudário, também denominado Sudário de Turim, é um lençol de linho que mede 4,41 metros de comprimento por 1,13 metros de altura e é notável por apresentar uma imagem que alguns acreditam ser um reflexo do corpo de Jesus após a ressurreição.
Os fiéis afirmam que o Sudário tem marcas de sangue e manchas que correspondem aos ferimentos de Jesus, conforme descritos nos relatos de sua crucificação.
No entanto, a autenticidade do Sudário gerou debates entre cientistas, historiadores e religiosos por muitos anos. Algumas pessoas acreditam que seja uma verdadeira relíquia sagrada, enquanto outras apontam para a possibilidade de ser uma falsificação medieval. Em 1973, uma equipe de cientistas analisou o tecido e concluiu que as manchas no Sudário foram formadas a partir de gotículas de tinta ocre.
Além disso, em 1988, a datação por carbono-14 sugeriu que o material é muito mais recente do que o tempo de Jesus, com três laboratórios indicando que o tecido data do século 13 ou 14.
A Igreja Católica, por sua vez, não apresenta uma posição definitiva sobre a autenticidade do Sudário, permitindo que a questão continue sendo um campo fértil para investigações científicas.
Atualmente, o Sudário está guardado na capela real da Catedral de San Giovanni Battista, em Turim, Itália, e é exibido apenas em eventos especiais.
De acordo com os Evangelhos de Mateus (Mateus 27:59) e João (João 19:38–40), há indícios de que José de Arimateia, assim como os apóstolos Pedro e João, estiveram envolvidos com o Sudário.
Em 1930, o bispo francês Pierre d’Arcis comunicou ao Papa Clemente VII que o Sudário era uma “artimanha inteligente”, questionando sua autenticidade.
O primeiro registro histórico do Sudário remonta a 1354, quando ele foi entregue a uma igreja na cidade francesa de Lirey pelo conde Geoffroi de Charnay.
Em 1535, o Sudário sofreu danos em um incêndio, deixando marcas de queimaduras no tecido.
Até hoje, não existem evidências científicas conclusivas que comprovem ou refutem a crença de que o Sudário seja, de fato, a mortalha de Jesus.