O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, fez uma declaração impactante nesta sexta-feira (21), informando que os bebês Kfir e Ariel Bibas, com apenas dez meses e quatro anos, respectivamente, não faleceram devido a ataques aéreos, mas foram assassinados pelo próprio grupo terrorista Hamas, que os mantinha como reféns desde 2023.
“Após o exame forense, podemos confirmar que o bebê Kfir Bibas e seu irmão mais velho Ariel foram brutalmente assassinados por terroristas enquanto eram retidos reféns em Gaza até novembro de 2023,” afirmou Hagari. “Essas duas crianças inocentes foram mantidas vivas reféns junto com sua mãe, Shiri, desde 7 de outubro de 2023.”
O porta-voz continuou: “Ao contrário das mentiras propagadas pelo Hamas, Ariel e Kfir não foram vítimas de um ataque aéreo. Eles foram assassinados a sangue frio pelos terroristas. Não houve tiros disparados contra as crianças; elas foram mortas com as próprias mãos dos sequestradores, que depois tentaram encobrir esses terríveis atos.”
Hagari ainda destacou que essa constatação foi feita com base em investigações forenses e em processos de identificação realizados em Israel, complementando a avaliação com dados de inteligência.
Sobre a mãe das crianças, Shiri Bibas, o porta-voz informou que seu corpo não foi devolvido conforme acordado entre as partes, mas sim um corpo de uma mulher não identificada. Em resposta, o Hamas afirmou que os restos mortais de Shiri aparentam ter se misturado a outros após o ataque aéreo israelense que atingiu a área onde ela estava sendo mantida.
Esses episódios refletem a complexidade e a tragédia do conflito em Gaza, onde a luta entre Israel e o Hamas continua a produzir consequências devastadoras, especialmente para os civis e suas famílias.
Essas revelações trazem à tona a urgência de um diálogo que busque uma solução pacífica para a situação. Além disso, elas também ressaltam a importância de apurar todas as circunstâncias que cercam a morte de civis em áreas de conflito.
O drama das famílias afetadas por essa guerra gera uma reflexão sobre a necessidade de proteger os mais vulneráveis em meio aos conflitos, principalmente as crianças, que muitas vezes se tornam as principais vítimas.
O caso dos irmãos Bibas evidencia a crueldade da guerra e o sofrimento humano que transcende as fronteiras ideológicas e políticas. As informações coletadas até o momento têm como objetivo esclarecer a verdade sobre os acontecimentos e responsabilizar quem de direito.
Por fim, é essencial que outros episódios similares sejam investigados e divulgados, a fim de que o público tenha um panorama claro sobre a realidade da região. A busca pela paz deve ser prioridade, e a luz sobre essas tragédias pode ajudar a fomentar um futuro mais esperançoso para todos os envolvidos.
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